O megaempresário Elon Musk não é o único a embolsar uma bela grana proveniente da Tesla (TSLA; TSLA34). O acionista que apostou na empresa em 2010, viu seus ativos crescerem supreendentes 14.800%.
A história do analista Owuraka Koney, hoje com 38 anos, é um exemplo prático de como o mercado de capitais pode fazer a diferença na vida de quem investe com assertividade.
Em 2010, aos 25 anos, se deparou com a informação de que a fabricante norte-americana de veículos elétricos iria abrir capital. O IPO da empresa foi precificado, à época, em US$ 17 por ação. Com isso, a montadora foi avaliada, naquele momento, em US$ 1,7 bilhão.
Graduado em economia e ciência políticas, Owuraka Koney conseguiu seu primeiro emprego no mercado financeiro como analista do setor aeroespacial no UBS.
Em 2007, a gestora Jennison Associates contratou Koney para cobrir o setor industrial e enviou o analista para conhecer as empresas de veículos elétricos dos EUA.
Foi então que durante sua viagem conheceu uma Startup, a Tesla, que tinha como estratégia entrar no mercado de luxo e, em seguida, aumentar o volume de entregas, reduzindo os custos de produção para novos modelos.
Em 2010, a montadora recebeu um empréstimo de US$ 465 milhões do Departamento de Energia dos EUA, enquanto desenvolvia o Tesla Model S e comprou uma fábrica, que era compartilhada entre Toyota e GM.
Em junho do mesmo ano, a Tesla abriu seu capital a US$ 17 por ação e Koney teve como trabalho convencer seus colegas na empresa a investir na companhia.
Hoje a Jennison Associates possui mais de 20 milhões de ações da Tesla, sendo um dos maiores investidores da montadora.
Acionista da Tesla
Levantamento do Bloomberg aponta que, de 2010 até aqui, o papel da Tesla valorizou 14.800%.
A estratégia adotada por Koney e a Jennison Associates foi o tradicional Buy and Hold (comprar e segurar). Esta é a forma, inclusive, recomendada por Warren Buffett, fundador da Berkshire Hathaway.
Hoje, Koney afirma que ainda vê muito espaço para crescimento por parte da montadora. Principalmente por conta do potencial de lançamento de novos produtos ao mercado. E ele está completamente certo.
Isso porque a firma vai colocar na praça o Tesla Cybertruck, cuja previsão é dezembro de 2023. Entretanto, o mercado já espera esta novidade desde 2019. Trata-se uma pick-up elétrica bem robusta, e já tem fila de espera. Este é o ponto elencado por Koney.
Carregamento por luz solar
Se a vertente dos carros elétricos ainda está no campo das novidades, imagine aposentar a bateria e carregar pela luz solar.
Pois é, a partir de agora os proprietários de veículos da Tesla poderão carregar os automóveis desta forma. Isso será possível graças ao “Charge on Solar”, dispositivo lançado oficialmente nesta data.
A montadora começou a testar o novo sistema em maio, e ele está disponível para clientes nos EUA e no Canadá.
Entretanto, apenas veículos mais novos, fabricados a partir de 2021 e que contam com Powerwall, poderão usufruir da tecnologia.
Conforme a montadora, o “Charge on Solar” é um sistema de baterias que armazena energia solar produzida por painéis solares.
Dobrar a produção
Para Koney, até 2026 a Tesla poderá produzir o dobro dos 2 milhões de carros que espera entregar este ano. Isso, aliado aos outros produtos que a firma está anunciando, pode fazer a ação subir “como foguete”. O trocadilho faz menção à outra empresa capitaneada por Musk: a SpaceX.
O megaempresário, apesar de ter uma postura muito solta, principalmente nas redes sociais, o que destoa de seus pares CEOs globais, continua sendo um líder disruptivo e, com isso, tem sempre a atenção sobre si.
Balanço
Vale lembrar que a Tesla divulga seu balanço financeiro no dia 19 de julho de 2023, e o mercado está apreensivo acerca do resultado da companhia.
O papel está cotado em quase US$ 300 e o Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE) pode refletir sobre o ativo.
Bolsa
Por volta das 15h a ação TSLA subia 0,0034%, a US$ 293,35.
Os investidores brasileiros podem comprar o ativo por meio de uma corretora no exterior, ou adquirir o BDR, que é um certificado que representa a ação da montadora, mas negociado na bolsa brasileira.

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