O Ibovespa opera em queda de 0,89%, aos 110.949 pontos.
O exterior tem alta, com a flexibilização na política de Covid zero pela China. No entanto, receios quanto à política de preços da Petrobras (PETR3, PETR4) puxam o indicador brasileiro para baixo.
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Destaque nesta segunda-feira (30) para o IGP-M, inflação do aluguel, que desacelerou de 1,41% para 0,52% em maio. O índice acumula alta de 7,54% no ano e de 10,72% em 12 meses.
IGP-M em 12 meses. Reprodução/FGV
O mercado opera hoje sem referência das bolsas de Nova York, fechadas por conta do feriado do Memorial Day – em homenagem aos veteranos norte-americanos que lutaram na Segunda Guerra Mundial, o que deve diminuir a liquidez no dia.
A agenda da semana de 30 de maio a 3 de junho traz como destaque dos indicadores o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no primeiro trimestre de 2022, que será divulgado na quinta-feira (2). A previsão é de crescimento em torno de 1,2%, com forte contribuição vindo de serviços.
Tem ainda dados de emprego, com possível divulgação do Caged (adiada por problemas técnicos e sem data definida) e PNAD Contínua.
Na falta do Boletim Focus, por conta da greve dos servidores do Banco Central, o jornal Valor fez um levantamento informal com 100 instituições quanto às expectativas para os principais indicadores econômicos.
O IPCA deve ser de 8,9% em 2022 e de 4,5% em 2023. No levantamento anterior, era de 8,35% neste ano e de 4,2% em 2023.
Para a Selic, a expectativa se mantém em 13,25%. Mas aumentou de 9,5% para 9,63% no fim de 2023.
O PIB de 2022 passou de 0,8% para 1,4%. Para 2023, foi de 0,90 para 0,70%.
Na frente política, pesquisa BTG/FSB para a presidência aponta que, na resposta espontânea, Lula fica com 41% dos votos no primeiro turno, e Jair Bolsonaro com 29%. Ciro Gomes é o terceiro, com 3% dos votos. Simone Tebet, provável candidata da terceira via, tem 1%.
No cenário estimulado, em que são apresentados os nomes dos candidatos, 46% afirmam que votam em Lula e 32% em Bolsonaro. Ciro Gomes tem 9% e Simone Tebet, 2%.
No segundo turno, Lula tem 54%, Bolsonaro, 35% .
Reprodução/BTG
Mercados do exterior
Os mercados do exterior operam em tendência de alta. Seguem como temas o aperto monetário pelos bancos centrais, a busca pelo controle da inflação sem comprometer demais o crescimento econômico, a guerra na Ucrânia e os bloqueios na China para conter a Covid.
A flexibilização na política de covid zero na China ajuda as bolsas na Ásia e na Europa.
Nos EUA é feriado do Memorial Day. As atenções seguem nos dados de atividades do PMI, Índice dos Gerentes de Compras, além do payroll, folha de pagamentos oficial que sai na sexta (3).
Por lá, a expectativa é de aumento de 0,5% dos juros em 15 de junho – aposta que ganhou força após a ata do Fomc e o PCE de abril, que veio em linha com a projeção.
PCE. Reprodução/Departamento do Comércio EUA
Na Europa, o economista-chefe do Banco Central Europeu, Philip Lane, afirmou que espera alta de 0,25 ponto porcentual dos juros para julho. Por lá, a confiança do consumidor recuou 21,1 pontos em maio, de leitura anterior de recuo de 22 pontos.
Mercados de Nova York
- Dow Jones: fechado por feriado
- S&P: fechado por feriado
- Nasdaq: fechado por feriado
Mercados Europa
- DAX, Alemanha: +0,79%
- FTSE, Reino Unido: +0,19%
- CAC, França: +0,72%
- FTSE MIB, Itália: +0,70%
- Stoxx 600: +0,59%
Mercados Ásia
- Nikkei, Japão: +2,19%
- Xangai, China: +0,60%
- HSI, Hong Kong: +2,06%
- ASX 200, Austrália: +1,45%
- Kospi, Coreia: +1,20%
Petróleo
- Brent (dezembro 2021): US$ 121,72 (+1,92%)
- WTI (novembro 2021): US$ 116,82 (+1,52%)
Ouro
- Ouro futuro (dezembro 2021): US$ 1.853,20 (+0,10%)
Minério de ferro
- Bolsa de Dalian: US$ 131,76 (+2,81%)
