O mês de junho de 2021 foi marcado pelos reflexos dos aumentos na taxa Selic pelo Banco Central. Com isso, as aplicações em renda fixa ganharam mais destaques, mas ainda têm resultado real negativo por conta do aumento expressivo da inflação.
Ainda assim, o real apresentou considerável valorização frente a moedas importantes, como o dólar e o euro. Commodities consideradas como reserva de valor também apresentaram desvalorização em junho, assim como a principal moeda virtual negociada em sistemas financeiros descentralizados. Acompanhe!
Ranking de junho
- Ibovespa: 0,46%
- Fundos DI: entre 0,3% e 0,4%
- Fundos de Renda Fixa: entre 0,24% e 0,34%
- Dólar: -3,5%
- Euro: -6,35%
- Bitcoin: -7,75%
- Ouro: – 9,3%
Índices
Selic
Apesar das últimas elevações da taxa Selic, seu retorno permanece baixo e inferior ao patamar registrado para a inflação. Em junho, seu acumulado ficou em 0,29%, fazendo com que as aplicações em renda fixa apresentem resultado real negativo para a grande maioria dos casos.
IPCA
O principal índice considerado no cálculo da inflação ganhou ainda mais força no mês de junho. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo teve seu acumulado para o período em torno de 0,58%. Isso aumentou ainda mais a pressão sobre os preços que já vinha tomando força desde o início da pandemia.
IGP-M
Já o índice secundário na avaliação da inflação, o IGP-M, teve uma alta considerada modesta para seus padrões. A variação ficou próxima do próprio IPCA e seu valor absoluto girou em torno de 0,60% no mês de junho. Isso contribui para elevar os preços dos novos contratos de aluguéis que são firmados.
Ibovespa
O principal índice do mercado acionário do país – o Ibovespa – fechou em alta de 0,46% em junho. O mês foi marcado pela discussão em torno da reforma tributária que tem entre as propostas a tributação de dividendos. A alta da Selic também influenciou o mercado.
Fundos DI
Essa modalidade de aplicação apresentou rendimento entre 0,30% e 0,40% no mês de junho, na média. Ainda que a taxa Selic tenha iniciado uma escalada em seu valor, o resultado líquido continua negativo por conta da alta da inflação.
Fundos de renda fixa
Na média, tivemos um retorno que varia entre 0,24% e 0,34%. Assim como os fundos DI, o rendimento real também não é positivo. Dessa forma, espera-se que esse panorama mude com a fixação mais elevada da Selic conforme ocorrerem as reuniões do Copom.
Dólar
A moeda norte-americana iniciou junho cotada a R$ 5,15. Devido à alta nas vendas das commodities e aos bons fundamentos apresentados pela economia brasileira, o Real se valorizou frente ao dólar e o fechamento se deu em R$ 4,97, uma queda de 3,50%.
Euro
Situação parecida aconteceu na cotação do par de moedas real-euro. Isso quer dizer que a moeda brasileira também se valorizou frente a moeda única da Zona do Euro. O mês iniciou-se com a cotação de R$ 6,29 e encerrou em R$ 5,89, registrando uma desvalorização mais forte que o dólar, ficando na casa de 6,35%.
Ouro
As commodities, consideradas o santo graal da reserva de mercado, enfrentaram forte queda no mês de junho. No total, a queda acumulada medida em reais foi de 9,30%. Depois de ter alcançado sua máxima histórica em agosto de 2020, o metal precioso vem perdendo valor desde então.
Bitcoin
Após passar por um acentuado período de correção, o Bitcoin iniciou o mês de junho cotado a R$ 188.965. Com seu fechamento em R$ 174.320, a perda acumulada para o período foi de 7,75%. Tal qual as outras grandes quedas, entusiastas da moeda virtual veem uma grande oportunidade de compra do ativo, visto seu baixo valor atualmente.
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