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Quais países já têm acordo com os EUA e de quanto é a taxa?

Quais países já têm acordo com os EUA e de quanto é a taxa?

Veja quais países fecharam acordo comercial com os EUA, os detalhes das tarifas aplicadas e o impacto dessas negociações na economia global.

Com a aproximação do prazo final imposto pelos EUA para a imposição de tarifas mais altas, o mundo observa com atenção quais países conseguiram fechar um acordo com os EUA e sob quais condições.

As negociações comerciais lideradas pela administração Trump impuseram taxas variáveis, com o objetivo declarado de corrigir déficits comerciais e aumentar o controle dos EUA sobre o mercado internacional.

Os países que já fecharam acordo

Até agora, oito acordos comerciais foram firmados, com destaque para o Reino Unido, Vietnã, Indonésia, Filipinas, Japão, União Europeia, Coreia do Sul e uma redução provisória com a China.

  • Reino Unido: Foi o primeiro a assinar, com tarifa base de 10%. Produtos como automóveis e aeronaves ganharam isenções ou cotas especiais.
  • Vietnã: Teve tarifa reduzida de 46% para 20%. Ainda há incertezas sobre a aplicação de taxas extras em produtos transbordados de outros países.
  • Indonésia: Tarifa caiu de 32% para 19%. Em contrapartida, prometeu eliminar barreiras comerciais para mais de 99% dos produtos americanos.
  • Filipinas: Tarifa ajustada de 20% para 19%, além do compromisso de não aplicar tarifas a produtos dos EUA e de cooperação militar.
  • Japão: Redução de 25% para 15%, com foco no setor automotivo e promessa de investimento de US\$ 550 bilhões nos EUA.
  • União Europeia: Conseguiu negociar tarifa média de 15%, evitando o aumento prometido para 30%. Algumas taxas voltaram aos níveis pré-2024.
  • Coreia do Sul: Acordo similar ao japonês, com tarifa de 15% e promessa de investimento de US\$ 350 bilhões em setores estratégicos nos EUA.

Países que ainda não firmaram acordo

Diversos países seguem sem acordo com os EUA e, por isso, enfrentam tarifas mais altas:

  • China: Apesar de negociações frequentes, há apenas uma suspensão parcial de tarifas, atualmente em torno de 30% para produtos chineses.
  • Índia: Sofre tarifa de 25% com penalidades adicionais. Trump criticou as políticas comerciais indianas e a compra de armas russas.
  • Canadá: Tarifa de 35%, com tensões crescentes ligadas ao fluxo de medicamentos e à fronteira.
  • México: Enfrenta tarifa de 30%, com riscos de aumento por questões migratórias e de segurança.
  • Austrália: Tarifa base de 10%, podendo subir para 15%-20%. O país argumenta que não deveria ser tarifado devido ao déficit comercial com os EUA.

Impactos e expectativas

O aumento das tarifas para países sem acordo com os EUA pressiona governos a negociar com rapidez, mas nem todos aceitam as condições impostas. Além das taxas, os acordos envolvem investimentos, eliminação de barreiras e compromissos políticos e militares, o que complica as negociações.

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Para os países com acordo, as tarifas variam de 10% a 20%, enquanto os demais enfrentam taxas que chegam a 35%. O quadro reflete um novo cenário de protecionismo econômico e disputa por hegemonia nos mercados globais.

O que está em jogo não é apenas o valor das tarifas, mas o reposicionamento dos países nas cadeias produtivas internacionais e a redefinição das alianças geopolíticas em torno do eixo comercial norte-americano.

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