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Oracle anuncia recompra de US$ 15 bilhões em ações influenciada pelo coronavírus

Oracle anuncia recompra de US$ 15 bilhões em ações influenciada pelo coronavírus

Nessa semana, a Oracle divulgou oficialmente os números da companhia. Segundo os dados apresentados, os ganhos relativos ao terceiro trimestre fiscal foram acima do esperado pela fornecedora do software. Entretanto, um dos assuntos que mais chamaram a atenção foi o anúncio da empresa de que estaria recomprando um adicional de US$ 15 bilhões em ações. Lembrando que no ano passado ela já havia gasto US$ 20 bilhões com o mesmo objetivo.

Na última semana, devido aos temores que andam circulando o mercado provocados pela pandemia do COVID-19 as ações a companhia tiveram uma queda de 17%.

Com o anúncio e os planos de recompra a expectativa da Oracle é de que os investidores fiquem menos estressados e ansiosos no que diz respeito a saúde da empresa.

Oracle: negócios como sempre

O CEO da companhia de software, Safra Catz, comentou sobre os números previstos e os que foram apresentados durante uma teleconferência para o site The Motley Fool: “Estamos vendo muito impulso em nosso portfólio de aplicativos com receitas de assinatura de aplicativos GAAP de US $ 2,8 bilhões, um aumento de 7%”.

Para se ter uma ideia mais ampla, apenas as receitas do Oracle Enterprise Fusion, relativa aos serviços em nuvem, aumentaram em 37%.

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Catz ressaltou ainda que os números positivos são reflexos da prática cotidiana da Oracle. Ou seja, a companhia segue fazendo seus negócios como sempre fez, mas com uma ou outra modificação. Ele cita como exemplo medidas simples, como a de incentivar os funcionários a usarem a videoconferência para evitar viagens não essenciais.

Apesar de tudo, ainda não é possível saber com clareza como o surto do COVID-19 poderá afetar fornecedores e clientes. Ainda assim, a Oracle estima que a receita proveniente das assinaturas — no último trimestre elas representaram 61% dos negócios da companhia — continue em crescimento.

A administração da Oracle tem agido sob um ponto de vista bem definido: fazer com que a receita total caia de 2% a 2% no quarto trimestre fiscal. Além disso, a companhia mantém a expectativa de que os ganhos ajustados cresçam algo em torno dos 3% e 9% em moeda constante.