O bilionário brasileiro Jorge Paulo Lemann considerado pela Forbes como o segundo homem mais rico do Brasil, com uma fortuna estimada em US$ 22,8 bilhões, aproveitou o IPO da XP Investimentos para comprar ações da corretora. Salvo que segundo relatos de fontes ligadas ao jornal O globo, Lemann teria usado um fundo próprio para obter papeis antes de chegarem à Nasdaq na última quarta-feira(11).
Ainda não está claro quanto Lemann adquiriu da XP, até agora só sabemos que a transação não envolveu a 3G Capital, por meio da qual Lemann e seus sócios controlam empresas como Kraft Heinz e ABInBev.
Contudo, 45% da oferta ficou concentrada entre os dez maiores investidores, e todos estrangeiros. Alguns dos investidores relevantes foram os gigantes Fidelity, Durable e BlackRock. De acordo com um gestor que participou do processoda oferta. Já investidores pessoas físicas dos EUA ficaram com cerca de 5% das ações.
Os fundos brasileiros, incluindo casas como a carioca JGP, abocanharam fatia de 25% dos papéis. Contudo, segundo uma pessoa que acompanhou o processo, os bancos coordenadores da oferta, como Goldman Sachs e JP Morgan, queriam reduzir ainda mais essa fatia. A alegação é de que o investidor local tende a se desfazer das ações de modo mais rápido que o estrangeiro.
Mas os executivos da XP, a 11ª mais valiosa companhia do Brasil,argumentaram que era importante conceder alocação maior para brasileiros, alegando que só estavam lançando papéis na Nasdaq, e não na B3, por causa da possibilidade de manterem o poder decisório na companhia. Salvo que na Bolsa americana, a XP pode continuar tendo duas classes de ações, mantendo na mão dos executivos papéis que proporcionam dez votos cada.
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