O governo central em Pequim disse, nessa sexta-feira, 6, que vai abrir mão de tarifas sobre alguns embarques de soja e carne suína dos Estados Unidos. A notícia é boa em um cenário de embates comerciais intensos entre China e Estados Unidos. Os dois lados tentam fechar um acordo para cessar a guerra comercial que está afetando os mercados de todo o mundo.
Pedidos especiais
As isenções de tarifas foram baseadas em pedidos de empresas individuais para importações de soja e carne suína dos EUA. O Ministério das Finanças soltou um comunicado, sem nomear as empresas em questão. Também não especificou as quantidades envolvidas.
Os pedidos especiais ajudam o mercado interno, no momento em que a China enfrenta uma crise de abastecimento de proteína animal, graças à peste suína africana (PSA).
Em setembro de 2018, o vírus da PSA foi detectado em suínos de subsistência na China. A praga fez com que cerca de 200 milhões de suínos tenham que ser abatidos ou possam morrer em consequência do vírus. A carne de porco é a principal fonte de proteína animal dos chineses e não há país no mundo que tenha capacidade de produção para suprir as necessidades do país asiático.
A doença não acomete o homem, sendo exclusiva de suídeos domésticos.
Tarifas
A China adotou tarifas de 25% sobre soja e carne de porco norte-americanos, em julho de 2018. Era uma medida de resposta às tarifas impostas pelos Estados Unidos, por causa de alegações de que a China rouba e força a transferência de propriedade intelectual dos EUA a empresas chinesas. O argumento continua intocado por parte dos americanos.
As negociações entre EUA e China estão perto de concluir a “fase um” de um acordo para debelar, ou ajudar a debelar, a guerra comercial que impacta de forma negativa o crescimento econômico global.
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