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Azul (AZUL4): BTG Pactual mantém recomendação neutra

Azul (AZUL4): BTG Pactual mantém recomendação neutra

O Banco BTG Pactual (BPAC11) mantém recomendação neutra para ação da Azul (AZUL4), com preço-alvo para o final de 2020 de R$ 26,00, um upside de 19,8%.

O Banco BTG Pactual (BPAC11) mantém recomendação neutra para ação da Azul (AZUL4), com preço-alvo de R$ 26,00, um upside de 19,8%.

Isso porque o BTG segue cauteloso quanto aos altos níveis de alavancagem da companhia.

Em relatório, o banco destaca com principais fatores para a recomendação a demanda que está evoluindo melhor do que o esperado; fortalecimento da posição de caixa da Azul; as negociações com o BNDES estão em estágio avançado; espera-se que a empresa seja mais eficiente em termos de custos

Volta da demanda

De acordo com o relatório, a administração da Azul está satisfeita com a recuperação da demanda mais rápida do que o esperado.

Isso está levando a níveis de capacidade acima do esperado (a empresa agora vê o ASK de fim de ano potencialmente superando a estimativa original de 40% da capacidade de 2019).

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Do lado positivo, a Azul mencionou que o Nordeste e Centro-Oeste são as regiões com maiores níveis de demanda.

Por outro lado, negócios e a demanda por viagens internacionais ainda é muito fraca, já que as empresas ainda estão forçando seus funcionários a ficarem em casa. E restrições sanitárias mais rígidas estão limitando viagens (a Azul opera atualmente 2 voos para os EUA por semana e espera que esse número suba  para 3-4 no final do ano).

Em termos de yield, ainda enxergam cenário deteriorado adiante, pois o mercado vai demorar um pouco para se normalizar

Liquidez da Azul

O CEO da Azul, John Rodgerson, destacou a economia de R$ 7 bilhões que a empresa conseguiu alcançar em relação ao período entre o início da pandemia e dezembro de 2021, aumentando sua posição de caixa durante o segundo trimestre, mesmo em meio a turbulência no mercado, devido a várias iniciativas de corte de custos e o adiamento bem sucedido de vários passivos.

Dessa forma, a meta diária de queima de caixa da Azul para a segunda metade do ano diminuiu de R$ 4 milhões a R$ 3 milhões.

Em termos de alavancagem, não há pagamento relevante devido no semestre e a administração não espera que esse tópico seja um problema no futuro.

Já respeito de empréstimo do BNDES, a Azul disse que estão em fase final de negociação, mas a empresa ainda não decidiu se aceitará o empréstimo, como outras alternativas de financiamento estão sendo considerados.

Estrutura mais enxuta

A Azul reconhece que suas receitas vão cair (pelo menos até que a demanda se recupere totalmente), mas ela também prevê uma linha aérea muito mais eficiente, com uma estrutura de custos mais enxuta e margens melhoradas.

Além disso, a empresa compartilhou seus entusiasmo em relação ao seu negócio de carga, que teve um desempenho superior durante tempos atuais, beneficiando-se de uma mudança no comportamento do consumidor em relação às compras online.

Rebaixamento pela Fitch

A Fitch Ratings, agência de classificação de riscos, rebaixou, na última sexta-feira (21), a nota de longo prazo em moeda local e estrangeira da Azul Linhas Aéreas de “B-” para “CCC” e o rating na escala nacional de “BB(bra)” para “CCC(bra)”.

Conforme a Guide, as alterações anunciadas pela Fitch, ocorrem devido a baixa demanda por viagens aéreas no Brasil.

Além da incerteza da recuperação do mercado e a possibilidade de a companhia enfrentar dificuldades em captar
recursos nos próximos seis meses.

A Fitch também destaca a demora para a Azul conseguir recursos do BNDES, junto com a complexidade da estrutura da operação é algo negativo para a empresa.

Por fim, segundo a Guide, mesmo a Azul possua uma posição liquida que a permite manter suas operações até meados de 2021, seu acesso a crédito é visto como essencial para evitar uma nova rodada de renegociação de dívida até o final do ano que vem.