Quer saber qual a melhor renda fixa do momento? Acompanhe neste texto o quanto a decisão do Copom de quarta-feira (7) impacta nessa escolha…
Qual a melhor renda fixa do momento? A decisão do Copom
O Copom decidiu manter a taxa Selic em 13,75% pela terceira vez consecutiva. Mas não deixou de apontar preocupação com o cenário fiscal.
Para Stephan Kautz, economista-chefe da EQI Asset, o Copom deixou claro que o risco fiscal permanece alto e é o principal desafio do Banco Central para conter a inflação. “Foram três citações à questão fiscal, bem mais que no comunicado anterior”, frisa.
Mas, ainda assim, no contexto atual, a questão fiscal não coloca em risco a trajetória esperada para a inflação e o cenário de juros visualizado para o ano que vem: manutenção da Selic em 13,75% até meados de 2023, com queda de juros ao final do ano.
“A decisão do Copom veio em linha com o esperado. As projeções de inflação também vieram bem próximas das nossas estimativas. Para o ano que vem, a projeção de inflação é de 5% e, para 2024, de 3%, lembrando que 3% é a meta para 2024. Isso reforça o discurso de que a inflação está ao redor da meta e, portanto, a taxa de juros pode ser mantida no patamar atual por tempo prolongado”, diz.
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“Com as movimentações do novo governo, mostrando que os gastos devem expandir, há vertentes que acreditam que a Selic possa ficar estacionada por mais tento ou subir mais do que os atuais 13,75%”, aponta Denys Wiese, head de renda fixa. Isso porque um governo mais “gastão” impacta em mais dinheiro em circulação e, consequentemente, mais inflação.
E o que isso quer dizer para o investidor?
Com a Selic mantida em 13,75%, mas com possível nova alta no radar, pressionando os juros futuros, saiba quais as melhores recomendações de renda fixa.
Qual a melhor renda fixa do momento?
Pós-fixados no curto prazo
Os pós-fixados de curta duração são os títulos que mais se beneficiam no momento.
“Eles pegam uma taxa de juros no que é o possível topo, que deve se manter por um tempo”, explica Wiese.
“Para aplicações de meio ano, e até um ano, o pós-fixado é a melhor opção”, conclui.
IPCA+ no médio e longo prazo
Os títulos atrelados à inflação, IPCA+, protegem da inflação, especialmente quando se projeta um governo que irá gastar mais e aumentar a inflação no longo prazo.
“A projeção para inflação de 2023 não está muito alta, 5,5% ao ano. Mas, se o novo governo fizer muitos gastos, isso irá impactar os preços no médio e longo prazo. Então, o IPCA+ é indicado para isso, médio e longo prazo”, explica.
Pré-fixados para aproveitar juros estressados
“Os pré-fixados, um DI 2024 ou DI 2025, por exemplo, estão pressionados por conta do receio de Selic ir além de 14%. A gente aqui na EQI, particularmente, acha um exagero. Mas comprar pré-fixado nesse momento é bom e pode render uma marcação a mercado positiva, com a venda do título no mercado secundário, se o cenário se tranquilizar mais adiante e as piores projeções não se confirmarem”, diz Wiese.
- Entenda como funciona o mercado secundário da EQI.
Diversificar é o correto
No entanto, alerta Wiese, as três classes de renda fixa fazem sentido para o investidor, seja qual for o cenário. “É preciso ter cada uma com o peso correto dentro de uma carteira de investimentos”.
Confira, abaixo, a recomendação de alocação da EQI Investimentos para o cenário atual, levando em conta o perfil de cada investidor.

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E a renda vaiável, como fica?
A sinalização para uma migração mais forte para a renda variável virá assim que a queda de juros ficar mais clara, orienta Wiese.
“Como a Selic tende a cair um pouco mais para a frente, possivelmente, o investimento em fundos imobiliários de tijolos ou em ações, acabou sendo postergado. Temos muitos ativos descontados, mas o timing ainda não é o ideal, por conta da taxa de juros”, explica.
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