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Debêntures incentivadas de energia: veja as indicadas da EQI Research

Debêntures incentivadas de energia: veja as indicadas da EQI Research

A EQI Research divulgou relatório sobre as debêntures incentivadas de energia, mais precisamente de empresas ligadas ao segmento de transmissão. Os ativos recomendados são os papéis da Alupar (ALUP11), ISA Cteep (TRPL4) e Taesa (TAEE11).

De acordo com o relatório, os ativos são dois da Alupar: ETAP22 e EDTE12; um da ISA Cteep: CTEE18; e mais um da Taesa: TAEE17. A Research informa em seu relatório que os investimentos nesse ativo ajuda a financiar as atividades das empresas envolvidas na atividade de transmissão.

Ao investir na debênture o cotista passa a ter direito à remuneração periódica, que são os juros, pagos pela empresa emissora do título ao investidor, assim como amortizações ao longo da maturação do projeto até o vencimento do título.

Debêntures incentivadas de energia: previsibilidade e segurança

As empresas são remuneradas por meio da Receita Anual Permitida (RAP) que é baseada na disponibilização da rede, sofrendo descontos em caso de indisponibilidade. Como há esse tipo de remuneração para as companhias do segmento, aliado ao longo prazo dos contratos de transmissão – média de 30 anos de concessão – a EQI Research explica que esse segmento é considerado um dos mais seguros para o investidos devido à essa previsibilidade.

Para o curto prazo, o relatório da Research indica os títulos ETAP22 e EDTE12 da Alupar, empresa que possui a menor alavancagem projetada para o período. Os ativos possuem vencimentos em 2025 e 2028, respectivamente.

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No médio prazo, a preferência é por CTEE18, da Isa Cteep, que apresenta uma taxa maior de remuneração para um risco semelhante à TAEEB2. “Já no longo prazo, os títulos estão precificados em linha com taxas mais elevadas para durations mais longos para os títulos sob análise. Dessa forma o cliente pode identificar o vencimento que melhor encaixe em sua carteira de investimentos”, informa trecho do relatório.

O que são debêntures incentivadas?

As debêntures, de forma geral, são títulos de dívida emitidos por empresas privadas para buscar financiamento de qualquer tipo, seja a compra de um imóvel ou de maquinário ou mesmo para buscar capital de giro.

Eles têm prazo determinado para resgate e geralmente uma promessa de boa rentabilidade, acima da inflação e da Selic, a taxa básica de juros do Banco Central, o que as torna uma das modalidades mais atrativas dentro do mercado de Renda Fixa.

Já as debêntures incentivadas são uma modalidade específica para investimentos em infraestrutura, ou seja, a empresa emissora não pode destinar o dinheiro arrecadado com a venda dos títulos para qualquer uso. Como atrativo especial aos investidores, elas são isentas do Imposto de Renda sobre o rendimento, ao contrário dos outros tipos de debêntures, que pagam de 15% a 22,5% de IR, de acordo com o tempo de aplicação.

Como investir em debêntures incentivadas?

Existem duas formas de aplicar em papel desses: a compra direta e a aplicação do dinheiro em fundos de investimentos. Confira:

Compra direta

Nesse caso, o investidor precisa ter conta em alguma corretora. Após todos os trâmites burocráticos serem finalizados, basta transferir recursos e escolher a debêntures em questão. Então, é preciso que o investidor conheça o mercado de crédito privado e busque analisar a qualidade do título que leva em conta alguns critérios, como o próprio emissor do papel.

Além disso, os objetivos do investimento precisam estar claros, pois comprando o título diretamente será necessário carregá-lo até o dia do vencimento.

Do contrário, o investidor estará sujeito a existência de liquidez no mercado secundário para poder efetuar o resgate do seu título. Dessa maneira, a rentabilidade conseguida pode ser diferente daquela acordada no início da operação.

Fundos de investimento

A outra forma é investir em fundos dedicados a compra de títulos de crédito privado e há veículos desse tipo destinados apenas a aquisição de debêntures incentivadas.

Esse modelo de investimento fornece inúmeras vantagens ao investidor. Uma delas é contar com uma gestão profissional que será responsável pela escolha dos papéis.

Outro benefício é a diversificação. Com o investimento em fundos, é possível contar com aplicações em uma diversidade grande de emissores.

Por fim, o resgate também é um privilégio. Para sair do investimento não é preciso esperar prazo de vencimento de título nenhum. Basta vender as cotas.

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