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Confira 5 dicas para proteger seus investimentos e não perder dinheiro com a inflação

Confira 5 dicas para proteger seus investimentos e não perder dinheiro com a inflação

Você investe no mercado financeiro? Se sim, acredito que considere muito importante ter acesso às melhores dicas de proteção aos investimentos. Afinal, um dos maiores medos de qualquer investidor é perder seu dinheiro com a inflação. Por isso, devemos tomar cuidado com nossos investimentos. Vamos às dicas para não perder seu dinheiro com a inflação

Antes de mais nada, vale lembrar que a inflação é o aumento dos preços de bens e serviços, que implica na diminuição do poder de compra da moeda. Ou seja, o aumento de preços é generalizado.

Considerando que a inflação é um problema crônico no Brasil, confira abaixo algumas dicas para se proteger da inflação.

5 dicas para proteger seus investimentos contra a inflação

Sem inventar moda, o investimento mais adequado em um período inflacionário é a renda fixa. Isso ocorre diante da previsibilidade nesta categoria de investimentos.

Mas, atenção: nem tudo que reluz é ouro. Acompanhe a seguir quais são os investimentos mais indicados para se proteger.

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Tesouro IPCA+ (NTN-B)

O Tesouro IPCA+ (tecnicamente conhecido como NTN-B), tem como objetivo proteger o investimento da inflação e entregar o retorno logo de cara.

Isso ocorre diante da rentabilidade pré-determinada (juros) somada à variação da inflação. Ou seja, não importa quanto os preços subam durante o tempo investido, você sempre terá a variação da inflação, somada à taxa de juros.

Como consequência, as NTN-Bs tem vencimentos de longo prazo, onde a “curta” está para 2026 e a mais longa para 2045.

Outra característica do Tesouro IPCA+ é o chamado cupom, que se refere ao pagamento semestral dos juros acumulados naquele período. Essa modalidade de pagamento recorrente é ideal para aqueles que buscam uma renda periódica passiva. 

Tesouro Selic (LFT)

Sendo um dos títulos mais conhecidos na renda fixa pública, o Tesouro Selic (conhecido também como LFT – Letra Financeira do Tesouro) tem como proposta entregar ao investidor a variação acumulada da taxa básica da economia, a popular Selic.

Mas como este título serve de proteção contra a inflação? A resposta é muito simples: como a Selic é taxa básica de juros da economia, ela acaba funcionando como balizador das taxas de empréstimos e financiamentos do mercado. Isso ocorre porque a Selic é o mecanismo usado pelo Banco Central como política para conter a inflação.

Quando a inflação sobe, o Banco Central aumenta a Selic para conter o aumento dos preços. Isso torna o investimento no Tesouro Selic mais atraente. 

Renda fixa privada

Outras opções de títulos de renda fixa, são os títulos de captação bancária (CDBs, LCI ou LCAs) e não-financeira (debêntures, CRIs ou CRAs), os quais definem o prazo e a rentabilidade do investimento.

Interessante que o investidor observe o indexador do título, ou seja, qual é o indicador de sua rentabilidade. Desta forma, para os títulos privados ligados à inflação, o seu indexador deve ser o IPCA (índice de preço ao consumidor amplo), calculado pelo IBGE.

Mas, como escolher o investimento?

A decisão de investimento em renda fixa (pública ou privada) está alinhada não somente à liquidez do título, como também ao posicionamento do investidor diante do cenário inflacionário. 

Os títulos de renda fixa podem definir a sua rentabilidade logo de cara (prefixado), ou podem definir sua rentabilidade no resgate da aplicação (pós-fixada), o que impacta na rentabilidade do título. 

De forma geral,  a atenção do investidor deve levar em consideração o IPCA e a taxa de juros, que tendem a caminhar juntos:

  • Se ele subir: os melhores investimentos são os pós-fixados, pois acompanharão a variação do índice;
  • Se ele cair: os melhores investimentos são os pré-fixados, que estabelecerão uma taxa de juros maior que a inflação no período.

Fundos de investimento: uma terceirização inteligente

Entendemos que dentro do universo de investidores, existem aqueles que não possuem tempo disponível para acompanhar as condições econômicas. Por isso, o mercado disponibiliza soluções como os fundos de investimento.

A lógica por trás desta categoria está ligada à “terceirização” das decisões de investimento, em que um gestor profissional tomará as decisões sobre os recursos.

Não nos aprofundaremos sobre todas as categorias de fundos que servem de opção contra a inflação, pois saem do propósito deste texto.

Feito o aviso, podemos dizer que os fundos mais adequados são os de investimentos em inflação (IPCA) de curto e longo prazo. Por isso, é importante entender qual é o tempo disponível para o investimento e seu perfil como investidor.

Ações: o tempero que não pode faltar

Sim, investimentos em ações também podem te proteger da inflação. Aqui é importante reforçar que é necessário conhecer os riscos que envolvem a renda variável, principalmente relacionado às ações.

De forma geral, a proteção com ações tem como objetivo encontrar uma boa empresa, ligada aos setores que se beneficiem da alta de juros, como é o caso das empresas financeiras. Com isso, o investidor pode se proteger durante o período, como também aproveitar as qualidades da companhia e ganhar com a valorização da ação. 

Já as empresas alavancadas, ou seja, aquelas que possuem dívidas, podem acabar diminuindo seus lucros quando o custo com dessas dívidas cresce. Nesse caso, as ações dessas empresas devem ser evitadas.

Quando a inflação aumenta, as pessoas tendem a comprar menos. Com isso, o setor de bens essenciais e alimentos acabam impactados negativamente. Também nesse caso, as ações dessas empresas devem ser evitadas.

Como montar uma carteira defensiva?

Cada investidor tem suas particularidades, fato que nos impossibilita dar a fórmula mágica sobre como montar uma carteira defensiva.

Por isso, reforçamos a importância do acompanhamento profissional, seja de um assessor de investimentos ou até um planejador financeiro autorizado (com o certificado CFP da planejar), que o auxiliará na construção de seu portfólio, alinhado ao cenário econômico, ao perfil e ao prazo de investimento.

A melhor orientação é você se questionar sobre os pontos abaixo:

  • O meu objetivo é ganhar com a inflação ou me proteger?
  • Qual é a minha tolerância de risco? – O quão confortável ficarei, caso o investimento se desvalorize?
  • Preciso deste dinheiro agora? Caso contrário, a necessidade é para daqui a quanto tempo?
  • Diante da necessidade emergencial do dinheiro, me sentirei confortável se o resgate levar mais de 30 dias?

A partir destas respostas você montará um portfólio adequado.

Agora que você já sabe como montar uma carteira de investimentos e quais são as principais dicas de proteção contra a inflação, mãos à obra!

Quer conhecer outras dicas de como proteger seus investimentos? Então, preencha o formulário para um assessor da EQI Investimentos entrar em contato!