29 Jan 2022 às 10:02 · Última atualização: 29 Jan 2022 · 5 min leitura
29 Jan 2022 às 10:02 · 5 min leitura
Última atualização: 29 Jan 2022
Investir em previdência privada é uma ótima ideia para quem quer uma alternativa ao sistema previdenciário público. O sistema de partilha pelo qual este funciona está fadado ao fracasso e quem paga o INSS hoje corre o sério risco de receber um calote no futuro.
Pensando no seu bem, escrevemos este artigo para elucidar melhor o que é a previdência privada, quais são suas características e suas principais vantagens. Você saberá de tudo isso percorrendo esta leitura.
Acompanhe o texto a seguir e fique mais bem informado sobre esse investimento!
A previdência privada recebe esse nome porque se trata de um plano de aposentadoria feita por entes da iniciativa privada.
Também chamada de previdência complementar, ela pode ter a finalidade de ser uma renda auxiliar para quem pretende se aposentar pela previdência pública, o INSS.
Com as mudanças nas regras de aposentadoria aprovadas pelo governo em 2019, a procura por esse tipo de investimento aumentou bastante.
A razão disso é que, além de se tornar mais difícil se aposentar pelo órgão público, não há esperança de que esse sistema dê certo.
Apesar da reforma, o sistema de pagamento continua sendo o de partilha, já que se rejeitou a capitalização.
Assim, o quadro se assemelha mais a uma pirâmide, com os novos entrantes bancando o pagamento dos mais antigos.
Como a população brasileira envelhece mais a cada ano que passa, por conta do aumento da qualidade de vida, naturalmente existirão mais recebedores que pagadores e o sistema inevitavelmente quebrará.
Perceba: não se trata de uma possibilidade, mas de uma certeza matemática. O sistema de partilha é fadado ao fracasso, é só uma questão de tempo.
Foi o que verificou-se em países como Itália e Japão. Certamente esse dia chegará também para o Brasil e quem contribui hoje (compulsoriamente) para o INSS corre sério risco de não ter o retorno esperado no futuro.
Vem daí a real importância de construir a própria aposentadoria em vez de contar com um sistema que serve mais para transferência de riqueza do que para assistir seus contribuintes.
Apresentamos a seguir os três atributos básicos de uma previdência privada.
Lembrando que todos eles são independentes entre si, o que quer dizer que um plano pode ser montado escolhendo qualquer um dos pontos descritos entre si.
Acompanhe.
A primeira característica importante de uma previdência privada é o regime de tributação. Nesse sentido, o investidor tem duas opções.
A primeira delas é optar pelo regime progressivo de tributação. Esse modelo segue a tabela de pagamento de IR da Receita Federal e tem esse nome porque a alíquota progride em relação ao valor do saque.
Quanto maior o valor, mais imposto é pago.
No entanto, existe uma faixa de isenção e esse tipo de tributação se mostra vantajosa para quem quer usufruir do recebimento de valores menores.
Já o segundo modelo é a tributação regressiva. Ela tem esse nome porque sua alíquota diminui, mas não em relação ao valor do saque e sim com o passar do tempo.
Quanto mais tempo o recurso permanecer aplicado, menor será o pagamento de imposto de renda. A tabela alcança a tributação mínima após 10 anos de prazo, quando a alíquota será de 10%.
É o menor pagamento de IR de todo o mercado financeiro brasileiro.
A segunda característica é relacionada ao tipo de plano de previdência. Este pode ser do tipo VGBL ou PGBL. A distinção entre os dois se dá em um único ponto apenas: a parcela na qual incide o imposto de renda.
Nos planos VGBL, o pagamento de imposto de renda é aplicado apenas sobre o lucro da operação. Se o investimento total foi de R$ 10 mil e o valor no ato do resgate é de R$ 12 mil, irá se pagar imposto apenas sobre o lucro de R$ 2 mil.
Já se o plano for do tipo PGBL, o imposto no exemplo acima incidirá sobre os R$ 12 mil. Ou seja, é preciso pagar tributos sobre o rendimento do período e também sobre o capital aplicado.
A razão disso é que em planos PGBL existe uma dedução possível da base de cálculo do imposto de renda de até 12%.
Assim, supõe-se que esse valor deixou de ser tributado na base comum de ajuste anual de IR e foi para o plano PGBL, sem nunca ter pago imposto.
Por isso, nunca se deve ter um plano PGBL se os ganhos forem abaixo de R$ 144 mil por ano, pois os 12% dedutíveis seriam menores que o desconto máximo permitido pela declaração de IR no modelo simplificado.
Por fim, tem-se a terceira característica básica de uma previdência privada. Ela diz respeito ao rendimento do plano e isso tem relação apenas com uma coisa: o fundo previdenciário no qual são aplicados os recursos.
A indústria de fundos de previdência evolui muito nos últimos anos e hoje é possível encontrar bons fundos de todas as classes possíveis.
Há fundos previdenciários de renda fixa, multimercados e até mesmo de ações. Com tamanha variedade, o mais recomendado é montar uma carteira previdenciária, mesclando alto rendimento e proteção contra grandes variações.
Existem muitas vantagens em investir em previdência privada. Uma delas é a ausência de inventário em caso de morte do titular do plano.
Isso quer dizer que a previdência pode ser usada como instrumento de sucessão patrimonial, pois o dinheiro é transferido para os beneficiários imediatamente, sem questões burocráticas e gastos adicionais.
Outro ponto importante é o benefício fiscal por meio dos planos PGBL, o que valoriza ainda mais o dinheiro do investidor.
Além disso, é um investimento flexível por conta da portabilidade. É possível transferir o recurso de um fundo para outro sem nenhum custo.
Por fim, há uma grande liquidez. Geralmente os planos costumam liquidar os resgates em apenas uma semana, o que confere grande mobilidade de recurso para o investidor.
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