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PIB dos EUA sobe 2,7% no 4TRI22 em segunda estimativa

PIB dos EUA sobe 2,7% no 4TRI22 em segunda estimativa

O PIB dos EUA teve alta de 2,7% no quarto trimestre de 2022 em relação ao trimestre anterior, de acordo com a segunda estimativa do BEA (Bureau of Economic Analysis), divulgada nesta quinta-feira (23). Os dados ficaram abaixo do consenso do mercado e da projeção inicial, de 2,9%, divulgada em janeiro.

Dados do PIB dos EUA em comparação por trimestre
Dados do PIB dos EUA em comparação por trimestre – Fonte: BEA

No cálculo anualizado, o PIB dos EUA em 2022 ficou em 2,1%, bem abaixo do ano anterior, quando a economia teve crescimento de 5,9%.

De acordo com os dados do BEA, a revisão para baixo dos dados apresenta uma queda no consumo das famílias, compensada parcialmente por um aumento nos investimentos não-residenciais. Também houve aumento nas importações, o que ajuda a puxar o número para baixo pela metodologia do cálculo.

Outros destaques foram a alta do investimento privado e dos gastos públicos, tanto do governo federal quanto dos governos locais. No cálculo anual, o destaque que puxa a alta do índice permanece com o consumo das famílias, seguido por exportações e investimentos não-residenciais.

PIB dos EUA mostra aumento da renda das famílias

A renda das famílias teve um aumento de US$ 388,1 bilhões durante o quarto semestre, alta puxada por aumento dos salários na iniciativa privada e dos programas sociais pagos pelos governos aos desempregados.

Os gastos pessoais subiram US$ 392,1 bilhões, ou 8,6%, enquanto a poupança das famílias ficou em US$ 755 bilhões, o equivalente a 3,8% do PIB. 

Já o PCE, índice de preços que mostra os gastos das famílias, ficou em 3,7% em relação ao trimestre anterior, com o núcleo subindo 4,3%, descontados os preços de alimentos e energia. 

Alta em momento de aperto monetário

Os resultados positivos do PIB dos EUA, apesar da leve queda na projeção, foram obtidos em meio a um momento de aperto monetário, em que a prioridade do Fed (banco central norte-americano) é o combate à inflação.

A meta é chegar a índices próximos a 3% no cálculo anualizado, enquanto os índices hoje estão próximos dos 6%. Com isso, a taxa de juros foi elevada no fim de janeiro para o intervalo entre 4,5% e 4,75% ao ano.

Na ata dessa última reunião do Fomc, divulgada nesta quarta-feira (22), o comitê de política monetária admitiu que ainda há risco de recessão em 2023, e que novas altas nas próximas reuniões serão analisadas a partir dos dados da movimentação da economia nos próximos meses.

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