A Oi (OIBR3) entrará com recuperação judicial – a segunda da companhia – antes do dia 3 de março, conforme divulgado pelo Broadcast. A ideia da companhia é encaminhar antes um acordo com os credores da empresa.
A data de 3 de março foi citada porque é o dia em que termina a proteção judicial que a empresa conseguiu para que dívidas não fossem executadas. Sobre o acordo com os credores, a publicação informa que a empresa de telefonia já teria uma negociação em andamento, mas nada fechado ainda.
Há dez dias, a justiça dos Estados Unidos havia aceitado pedido de recuperação judicial pela empresa na corte de lá. Em documento encaminhado ao mercado, a empresa informou que o “Juízo de Falências dos EUA deferiu dia 13 os pedidos da empresa e de suas subsidiárias com o objetivo de obter tutela de urgência cautelar para, dentre outros, suspender a execução/exigibilidade de certas obrigações assumidas pelas requerentes”.
O primeiro processo de recuperação judicial da empresa terminou em dezembro do ano passado.
Oi (OIBR3) entrará com recuperação judicial: entenda briga com bancos
Esse novo pedido de recuperação judicial da Oi (OIBR3) ocorre em meio a um conflito com os bancos credores. Isso porque as instituições contestaram a tutela antecipada dada pela justiça à tele.
A companhia, por sua vez, alegou que a proteção judicial é um mecanismo válido e seria “legítima”. Em nota divulgada ao mercado no dia 15, a companhia acrescentou que esse processo tem sido realizado de maneira integralmente privada e a dívida inicial da empresa, que em valores atualizados seria de creca de R$ 90 bilhões, foi reduzida a aproximadamente R$ 33 bilhões.
Essa diminuição inclui uma quitação de 100% dos passivos com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), de quase R$ 5 bilhões.
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