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William Dudley é a voz da experiência do FED no Macro Day

William Dudley é a voz da experiência do FED no Macro Day

William Dudley, ex-presidente do Federal Reserve (FED) de Nova York, dos Estados Unidos, é a presença internacional no Macro Day, evento do BTG Pactual (BPAC11), que ocorre no próximo dia 18. Ele é um dos palestrantes confirmados no evento.

Quem é William Dudley?

William C. Dudley foi o 10º presidente e diretor executivo do FED de Nova York em 27 de janeiro de 2009. No cargo, ele atuou como vice-presidente e como membro do Federal Open Market Committee (FOMC) – o equivalente norte-americano ao brasileiro Comitê de Política Econômica (Copom) – colegiado responsável pela formulação da política monetária do país.

Anteriormente, Dudley atuou como vice-presidente executivo do Grupo de Mercados no Fed da cidade norte-americana, onde também gerenciou a Conta de Mercado Aberto do Sistema para o FOMC.

Antes de ingressar na autoridade monetária, o executivo foi sócio e diretor administrativo da Goldman, Sachs & Company e economista-chefe da empresa nos EUA por cerca de uma década. Antes disso, em 1986, foi vice-presidente da antiga Morgan Guaranty Trust Company. Dudley teve ainda uma passagem como economista do Federal Reserve Board, entre 1981 e 1983.

Além da graduação em economia pelo New College of Florida, formado em 1974, é doutor em Economia pela Universidade da Califórnia, em 1982.

Em 2012, Dudley foi nomeado presidente do Comitê do Sistema Financeiro Global do Bank for International Settlements (BIS). Anteriormente, o Sr. Dudley atuou como presidente do antigo Comitê de Sistemas de Pagamento e Liquidação da mesma instituição de 2009 a 2012.

Dudley e o aperto monetário

Recentemente, Dudley previu que o FOMC elevaria os juros em 0,5 ponto percentual, ampliando o aperto monetário naquele país. E não deu outra: na reunião de 27 de julho, o FED fez justamente o que se esperava: elevação de 75 pontos-base.

Além disso, ele apontou que o aperto monetário continuará. “O FED está bem convencido de que precisa ir para algo próximo do neutro, e rápido”, disse ele em entrevista ao Bloomberg.

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