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OpenAI tem interesse em comprar o Chrome caso Google seja obrigado a vendê-lo

OpenAI tem interesse em comprar o Chrome caso Google seja obrigado a vendê-lo

Durante uma audiência do julgamento antitruste contra o Google, realizada na última terça-feira (22) em Washington, o chefe de produto do ChatGPT, Nick Turley, afirmou que a OpenAI poderia ter interesse em adquirir o navegador Chrome caso a Alphabet (GOOG; $GOGL34), controladora do Google, fosse obrigada a vendê-lo por decisão judicial.

A declaração foi feita em meio ao processo movido pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que busca impor ao Google medidas para restaurar a concorrência no mercado de buscas online. 

Em 2023, o juiz federal Amit Mehta já havia concluído que a empresa mantinha um monopólio nesse setor, favorecido por acordos exclusivos com fabricantes como Samsung (005930) e operadoras como AT&T (T; $ATTB34) e Verizon (VZ; $VERZ34).

Turley, chamado como testemunha do governo, destacou a importância de tecnologias de busca para o aprimoramento de ferramentas de inteligência artificial, como o ChatGPT. Segundo ele, a OpenAI chegou a procurar o Google no ano passado com a proposta de integrar a tecnologia de busca da gigante ao ChatGPT, mas teve o pedido recusado. Atualmente, a ferramenta utiliza o mecanismo de busca Bing, da Microsoft.

O acesso à API de busca do Google permitiria oferecer um produto melhor aos nossos usuários”, disse Turley, citando e-mails trocados entre as empresas. A proposta foi inicialmente enviada em julho e recusada em agosto sob o argumento de que envolvia múltiplos concorrentes.

Apesar da negativa, Turley afirmou que a OpenAI continua aberta a parcerias de distribuição, mesmo mantendo sua posição de liderança entre os chatbots voltados ao consumidor. Um documento interno da empresa, exibido durante o julgamento, indicava que o Google não era visto como o principal rival naquele momento — o conteúdo, segundo o executivo, buscava motivar os funcionários.

O julgamento também trouxe à tona preocupações sobre o impacto do domínio do Google nas buscas sobre o desenvolvimento de produtos de IA. O Departamento de Justiça argumenta que a concentração de dados de busca nas mãos da empresa pode garantir vantagens indevidas na corrida pela inteligência artificial generativa, na qual empresas como Microsoft (MSFT; $MSFT34), Meta (META; $M1TA34) e startups especializadas disputam a atenção dos usuários.

Segundo Turley, permitir que concorrentes tenham acesso a dados de busca — uma das propostas do governo — aceleraria os avanços do ChatGPT, que ainda está longe de alcançar a capacidade de responder, com tecnologia própria, à maioria das consultas dos usuários com precisão e atualidade.

O Google, por sua vez, reforçou que vem flexibilizando seus contratos com fabricantes e operadoras, permitindo a presença de ferramentas de busca concorrentes nos dispositivos. A empresa também enviou cartas recentes reiterando que seus acordos atuais não impedem a instalação de aplicativos de inteligência artificial de outras companhias.

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