A Vivara (VIVA3) comunicou ao mercado que o atual CEO e fundador da companhia, Nelson Kaufman, aumentou sua participação na empresa para 26,22% do capital social.
Em carta, Kaufman informou que, após negociações realizadas ontem (21), sua participação acionária ultrapassou o patamar de 26%. Ele esclareceu que o objetivo das negociações é puramente de investimento, sem intenções de alterar o controle ou a estrutura administrativa da Vivara.
“Adicionalmente, informo que o objetivo das participações societárias acima mencionadas é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da Companhia; e sou acionista signatário do Acordo de Acionistas da Vivara Participações S.A., firmado em 19 de agosto de 2019 e aditado em 11 de outubro de 2022”, cita a carta de Kaufman.
Vivara: após nomeação de Kaufman, empresa perdeu mais de R$ 1 bilhão
Na semana passada, a Vivara anunciou a substituição de Paulo Kruglensky por Nelson Kaufman para o comando da empresa. O anúncio surpreendeu o mercado, e a empresa promoveu uma teleconferência para tratar das principais inquietações dos investidores – embora isso não tenha acalmado os ânimos.
Após a divulgação, as ações da Vivara despencaram mais de 14%, resultando em uma perda estimada de R$ 1,27 bilhão.
De acordo com o Bradesco BBI, a substituição sinalizou desconforto com o ruído de governança provocado pela inesperada mudança de liderança, especialmente considerando que a empresa é reconhecida por sua excelente performance no mercado de ações nos últimos anos, o que levanta dúvidas sobre sua governança corporativa.
Portanto, diante dessas alterações, o BBI aponta que a sensação de incerteza pode manter as ações em baixa por um período. Olhando adiante, a consistência nas demonstrações de disciplina de capital e na qualidade dos resultados será fundamental para diminuir os riscos e reavaliar a tese de investimento.
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