Na semana passada, a Hypera (HYPE3) recusou uma proposta de aquisição apresentada pela farmacêutica EMS.
A oferta, considerada “hostil” pela direção da Hypera, gerou uma reação imediata do acionista majoritário da empresa, João Alves de Queiroz Filho, conhecido como Júnior, que passou a adquirir mais ações para reforçar sua posição e ultrapassar 50% de participação na companhia, inviabilizando a oferta.
De acordo com informações divulgadas pelo jornalista Lauro Jardim, do O Globo, a compra de ações por Júnior foi motivada pela proposta inesperada da EMS, que ofereceu aproximadamente R$ 30 por ação, um valor 40% superior ao preço negociado anteriormente.
As ações da Hypera tiveram uma valorização de cerca de 20% no pregão do dia 21 de outubro, variando entre R$ 22 e R$ 26,40, um reflexo do interesse da EMS e da especulação sobre a fusão.
No comunicado sobre a recusa, a Hypera explicou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que a proposta da EMS não alinhava-se com seus interesses estratégicos e com os objetivos de seus acionistas. A empresa destacou que o foco da EMS em medicamentos genéricos difere do portfólio da Hypera, que prioriza inovação e produtos de marca.
A Hypera apontou ainda diferenças significativas na cultura organizacional e nas práticas de governança entre as duas empresas.
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Hypera: como foi a oferta da EMS
A EMS aproveitou uma queda recente no valor das ações da Hypera para formalizar a oferta, com o objetivo de adquirir até 20% do capital da companhia, uma tentativa de se aproximar da participação de Júnior, que detém 21,38% das ações.
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