A Justiça de Pernambuco determinou a prisão preventiva do cantor sertanejo Gusttavo Lima, além da suspensão de seu passaporte e do porte de arma. Essa é mais uma fase da Operação Integration, que apura fraudes em apostas esportivas.
O sertanejo, que já teve R$ 20 milhões bloqueados em uma das empresas de sua sociedade, a Balada Eventos, está sob investigação devido ao possível envolvimento de casas de apostas em operações ilegais.
No começo das investigações, um avião registrado em seu nome teria sido utilizado pelo proprietário da empresa de apostas VaideBet, José André da Rocha Neto, para fugir do país.
Em nota, o advogado da Balada Eventos, Cláudio Bessas, afirmou que a compra do avião “seguiu todas as normas legais”. Já a defesa de José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Rocha declarou que ambos “não praticaram qualquer ilegalidade”, e que “a medida de prisão não se justifica”, prometendo apresentar fatos e documentos que comprovem sua inocência.
Gusttavo Lima: operação também prendeu Deolane Bezerra
A decisão foi tomada pela mesma juíza que recentemente negou a soltura de Deolane Bezerra, também investigada no caso das apostas.
A advogada e influenciadora digital foi presa no começo do mês, em Recife pela Polícia Civil de Pernambuco durante a operação chamada “Integration”.
Em 2022, a influenciadora já havia sido alvo de buscas pela Polícia Civil de São Paulo por suspeita de envolvimento com a empresa de apostas Betzord, investigada por crimes contra a economia popular.
Em fevereiro deste ano, Deolane foi filmada usando o colar de um dos chefes do tráfico do Rio de Janeiro, Thiago da Silva Folly, o que motivou a investigação pela Polícia Civil do estado. Na ocasião, a influenciadora afirmou achar que o colar era um símbolo da comunidade Complexo da Maré.
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