A Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo, Enel, informa que apresentou na segunda-feira (15) ao prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, um plano estruturado de ações que visa reverter as queixas recentes dos consumidores.
As medidas, diz a Enel, têm o objetivo de satisfazer as necessidades de fornecimento de energia dos consumidores e prevê um investimento de cerca de R$ 6,2 bilhões entre 2024 e 2026 na área de concessão, que engloba a capital e 23 municípios.
O valor eleva o patamar anual de investimento da Enel São Paulo de uma média de R$ 1,4 bilhão, desde a aquisição da Eletropaulo, para cerca de R$ 2 bilhões.
Um ponto relevante do plano inclui a contratação de até 1.200 colaboradores para atender às solicitações dos clientes. Também serão reforçadas, segundo a empresa, as manutenções preventivas, com aumento do número de podas preventivas e modernização da rede elétrica.
Em nota à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Enel reafirma seu compromisso de “seguir prestando, com qualidade e eficiência, o serviço de distribuição de energia elétrica no âmbito de sua área de concessão” e reitera que manterá acionistas e mercado informados sobre qualquer evento.
Governador e ministro querem fim da concessão
Recentemente, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), mostrou apoio ao fim da concessão da Enel na capital paulista. Em uma entrevista à CNN Brasil, ele afirmou que propôs ao ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, o “início do processo de caducidade” do contrato da empresa.
Silveira afirmou que a Enel “passou dos limites”, referindo-se aos problemas da distribuidora de energia em São Paulo. Segundo o ministro, investimentos podem ser comprometidos, além do “caos” gerado no sistema elétrico do país.