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Conheça a curiosa história do acionista minoritário da Americanas (AMER3)

Conheça a curiosa história do acionista minoritário da Americanas (AMER3)

O empresário pernambucano Inácio de Barros Melo Neto assombrou o mundo dos investimentos no mês passado ao anunciar a aquisição de 113 milhões de ações da Americanas (AMER3), mesmo em meio ao cenário nebuloso vivido pela empresa.

Com essa aquisição, Melo Neto se tornou um dos maiores acionistas da companhia, passando a deter pouco mais de 12% do capital social da empresa. À frente dele no quadro societário da companhia somente os acionistas de referência: Jorge Paulo Lehmann, Marcel Telles e Beto Sicupira.

A justificativa do novo acionista minoritário da empresa, ao fazer esse pesado investimento, era uma suposta “confiança” de que os papéis da companhia iriam se recuperar, dado que o trio de referência era um dos mais conceituados no país.

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O empresário pernambucano, dono de empreendimentos educacionais, como a Faculdade de Medicina de Olinda (FMO) e do Colégio Ecolar, calculava que, em dois anos, as ações $AMER3 poderiam voltar ao patamar de R$ 50. Daí, ele recuperava com lucro o investimento feito.

Porém, nos últimos dias, o que se viu foi um verdadeiro pesadelo. Em questão de apenas alguns dias, as ações da rede varejista foram de R$ 0,34 centavos para o patamar de R$ 0,07. Essa queda foi desencadeada pela publicação do balanço do ano passado e dos seis primeiros meses do ano, quando a empresa divulgou, no acumulado do primeiro semestre, um prejuízo de R$ 1,412 bilhão, comparado aos R$ 3,203 bilhões do mesmo período de 2023.

Além disso, a empresa fez uma nova emissão de ações aos credores da companhia que, logo no primeiro dia da liberação das negociações dos papéis, venderam intensamente os papéis, fazendo com que os ativos recuassem ainda mais.

Isso significa que, como os papéis da Americanas (AMER3) perderam mais de 90% do valor em um mês, o empresário já amargou perdas de aproximadamente R$ 70 milhões. Na tarde desta sexta-feira (23), os papéis chegaram a entrar em leilão, após queda de mais de 14%, sendo cotados a R$ 0,06.

Grupamento a caminho

Nesta semana, a rede – que já viu as ações atingirem R$ 21, quando Sergio Rial foi indicado presidente – viu os papéis chegarem a menos de R$ 0,10.

E o que está ruim, pode piorar: um grupamento de ações, na proporção de 100 para 1 está a caminho. Isso significa que o empresário do Recife pode ver sua participação ser diluída, uma vez que não ocorrerá aumento de capital social.

A história ainda está em aberto, e saberemos nos próximos meses se a decisão de investimento Melo Neto foi um dos maiores acertos do mercado ou um dos maiores erros já cometidos.

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