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Bloomberg doa US$ 1 bi e torna curso de medicina gratuito para alunos da Johns Hopkins

Bloomberg doa US$ 1 bi e torna curso de medicina gratuito para alunos da Johns Hopkins

O bilionário Michael Bloomberg anunciou a doação de mais US$ 1 bilhão para a Johns Hopkins University, elevando o total de suas contribuições à instituição em US$ 4,55 bilhões. Com a ação para a universidade onde se formou, o curso de medicina passará a ser gratuito.

Bloomberg é ex-prefeito de Nova York e fundador da Bloomberg L.P. A John Hopkins University é uma das mais prestigiadas e caras dos Estados Unidos.

O anúncio foi feito na terça-feira (9) pela Bloomberg Philanthropies em seu relatório anual.

Com os Estados Unidos sofrendo para se recuperar de um declínio preocupante em sua expectativa de vida, nosso país enfrenta uma séria escassez de médicos, enfermeiros e profissionais de saúde pública. Ainda assim, os altos custos das faculdades de medicina e enfermagem impedem que muitos estudantes entrem nessas profissões,” disse Michael Bloomberg na carta publicada no relatório.

O bilionário e filantropo afirmou que, ao reduzir as barreiras financeiras para esses campos essenciais, “podemos liberar muitos estudantes para perseguir as carreiras pelas quais eles são apaixonados“, além de permitir que sirvam mais “as famílias e comunidades que mais precisam deles“.

Johns Hopkins University terá curso de medicina gratuito

O curso de medicina gratuito na Johns Hopkins University será restrito aos estudantes de famílias que ganham menos de US$ 300 mil por ano, o que representa cerca de 95% dos norte-americanos. Para famílias com renda inferior a US$ 170 mil (cerca de 85% da população), haverá um auxílio para custos durante o curso.

Segundo a Johns Hopkins, quase dois terços de todos os estudantes que buscam passar por um curso de medicina, e que devem se matricular a partir de setembro, se qualificarão para o benefício.

Michael Bloomberg é a 15ª pessoa mais rica do mundo, com uma fortuna avaliada em US$ 106,2 bilhões, segundo o ranking em tempo real da revista Forbes. A doação do bilionário também será utilizada para impulsionar o programa de assistência estudantil que a universidade já tem para outros cursos. Entre eles, enfermagem e saúde pública, educação, negócios, artes e ciências, entre outros. 

Segundo o jornal Washington Post, a média da dívida estudantil dos alunos de medicina formados em 2023 é de cerca de US$ 200 mil — quatro vezes mais do que a média das faculdades norte-americanas, segundo a Association of American Medical Colleges. 

Desde a doação de Bloomberg em 2018, de US$ 1,8 bilhão, estudantes de baixa renda, que há dez anos representavam menos de 10% do corpo, hoje respondem por 21% do total.