Alô, câmbio, tudo bem com você?
Sim, após alguns dias de férias (merecidas, pelo menos na minha opinião), estou de volta com a nossa coluna semanal.
Desde a nossa última edição, tivemos desde a eleição para presidente no Brasil, passando por decisão do Fed, até as midterms nos EUA. Na sequência, vamos comentar um pouco sobre o que esperar do futuro próximo para o câmbio…
Câmbio: No Brasil…
Os ativos devem seguir oscilando a cada notícia, boato ou sinalização a respeito da composição novo ministério. Por hora, as dúvidas que mais interessam recaem sobre o nome do novo ocupante da cadeira na Economia… Especulações à parte, um nome mais alinhado com o mercado tende a dar uma animada tanto na bolsa quanto no real… A conferir.
Câmbio: Nos EUA…
Os republicanos devem ser os grandes vencedores das eleições parlamentares deste ano.
Porém, não haverá a chamada “onda vermelha”, imaginada pelos mais entusiasmados do GOP.
Perdendo o domínio completo no Congresso, vai ficar mais difícil para Biden impor agendas na parte final do seu mandato, abrindo espaço para uma campanha ainda mais acirrada para a Casa Branca em 2024, obviamente.
Câmbio: E na Europa?
O inverno ainda não chegou para valer no velho continente, o que ajuda a minimizar os impactos da guerra no preço da energia. Por outro lado, é esperada para as próximas semanas uma queda brusca nas temperaturas, o que deve trazer problemas (graves) para os governos locais. Winter is coming…
Dito tudo isso…
Podemos esperar ainda mais volatilidade neste final de ano. Por mais que o USDBRL continue rondando nos R$ 5, as dúvidas seguem em relação às políticas do novo governo. Já nos EUA, as questões seguem quando analisamos os dados de inflação e se o Fed poderá mesmo diminuir o ritmo de altas nas próximas reuniões.
Baterias recarregadas
No mais, estou plenamente de volta às nossas atividades aqui na EQI. E o nosso time segue a disposição para ajudar você a estabelecer a melhor estratégia para o momento.
Câmbio, desligo!Por Alexandre Viotto, head de câmbio e comércio exterior