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Resumo da semana destaca Copom, PEC e flexibilização na China

Resumo da semana destaca Copom, PEC e flexibilização na China

A semana de 5 a 9 de dezembro foi marcada pela decisão do Copom de manter a Selic, taxa básica de juros, em 13,75%, e pela aprovação da PEC da Transição (em versão desidratada) no Senado. Nos EUA, segue a expectativa pela reunião do Federal Reserve, dia 14, que deve elevar os juros em 50 […]

A semana de 5 a 9 de dezembro foi marcada pela decisão do Copom de manter a Selic, taxa básica de juros, em 13,75%, e pela aprovação da PEC da Transição (em versão desidratada) no Senado.

Nos EUA, segue a expectativa pela reunião do Federal Reserve, dia 14, que deve elevar os juros em 50 pontos-base.

Na China, o mercado acompanha medidas de afrouxamento das restrições contra Covid.

Confira o que foi destaque no resumo da semana.

Resumo da semana no Brasil

Copom mantém Selic

O Copom decidiu manter a taxa Selic em 13,75% pela terceira vez consecutiva. Mas não deixou de apontar preocupação com o cenário fiscal.

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gráfico Selic
Fonte: EQI

Para Stephan Kautz, economista-chefe da EQI Asset, o Copom deixou claro que o risco fiscal permanece alto e é o principal desafio do Banco Central para conter a inflação. “Foram três citações à questão fiscal, bem mais que no comunicado anterior”, frisa.

Mas, ainda assim, no contexto atual, a questão fiscal não coloca em risco a trajetória esperada para a inflação e o cenário de juros visualizado para o ano que vem: manutenção da Selic em 13,75% até meados de 2023, com queda de juros ao final do ano.

“A decisão do Copom veio em linha com o esperado. As projeções de inflação também vieram bem próximas das nossas estimativas. Para o ano que vem, a projeção de inflação é de 5% e, para 2024, de 3%, lembrando que 3% é a meta para 2024. Isso reforça o discurso de que a inflação está ao redor da meta e, portanto, a taxa de juros pode ser mantida no patamar atual por tempo prolongado”, diz.

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PEC da Transição

A PEC da Transição foi aprovada no plenário do Senado em dois turnos, com folga, e agora segue para a análise da Câmara, para votação também em dois turnos, que deve ocorrer na semana que vem.

O texto aprovado foi o mesmo da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que aumenta em R$ 145 bilhões o teto de gastos por dois anos e permite gastos extras de até R$ 23 bilhões.

Orçamento secreto

No Supremo Tribunal Federal, o julgamento da constitucionalidade das emendas do relator (Orçamento Secreto) foi suspenso e será retomado na quarta-feira da semana que vem (14).

IPCA vem abaixo da expectativa

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação do país, calculado pelo IBGE, teve alta de 0,41% em novembro de 2022, ante expectativa de 0,54%.

A leitura representa uma desaceleração em relação a outubro, quando a inflação foi de 0,59%. Vale lembrar que, em outubro, houve uma interrupção de uma sequência de três meses seguidos de deflação, ou seja, de índices negativos para o IPCA. 

Com o resultado, a inflação acumulada no ano chega a 5,13% e, nos últimos 12 meses, a 5,90% – abaixo dos 6,47% dos 12 meses imediatamente anteriores.

Comparativamente, em novembro de 2021, a taxa havia sido de 0,95%.

gráfico com IPCA de novembro
Fonte: IBGE

Para Stephan Kautz, economista-chefe da EQI Asset, o resultado do IPCA foi positivo, mas a Black Friday, com descontos temporários, impactou na leitura de novembro.

“O resultado foi bastante bom, porém vale a pena notar que houve um impacto forte de bens duráveis, o que está muito relacionado à Black Friday”, explica.

“No dado de dezembro, deve ter um reajuste forte para cima na parte de bens duráveis”, ele salienta.

Em resumo, diz, o resultado é bom, mas “não enche os olhos”. “Este IPCA não dá muita segurança para o Banco Central de achar que a inflação está muito diferente do que estava nos últimos dois meses. É uma inflação que vem desacelerando, sim, especialmente em serviços, mas não é uma desaceleração rápida”, conclui.

Vendas no varejo sobem

O IBGE divulgou que as vendas no varejo de outubro subiram 0,4%, ante 1,2% de setembro. Na comparação anual, houve aumento de 2,7%, terceiro resultado positivo consecutivo. No ano, o setor sobe 1% e, em 12 meses, 0,1%. 

Resumo da semana no exterior

De olho no Fed

Os mercados internacionais seguem em compasso de espera pela decisão de juros nos Estados Unidos, que sai na próxima quarta-feira (14).

A expectativa é por uma redução no ritmo de altas, com avanço de 50 pontos-base – até aqui, foram seis aumentos consecutivos, sendo os últimos quatro de 75 pontos-base.

Reabertura na China?

A política de restrição na China está em processo de mudança, e a ideia de “Covid zero” parece estar com os dias contados.

A semana começou com afrouxamento das restrições em algumas das principais metrópoles do país. A cidade de Pequim, por exemplo, anunciou que testes negativos não serão mais necessários para entrar na maioria das áreas públicas.

Balança comercial chinesa decepciona

A balança comercial da China veio pior do que o esperado: queda anualizada de 8,7% em novembro, ante recuo de 0,3% em outubro. A expectativa era por queda de 2%. 

PIB zona do euro

Na zona do euro, o Produto Interno Bruto (PIB) subiu 0,3% no terceiro trimestre. Na comparação anual, o PIB teve avanço de 2,3%, maior que a estimativa de 2,1%. 

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