Nesta segunda-feira (13), o Ibovespa disparou na abertura do mercado, chegando a bater 109 mil pontos na primeira hora de negociações. No entanto, ao longo do dia o índice perdeu força e fechou a sessão em queda de 0,35%, aos 107.383 pontos.
No Brasil, a semana iniciou com o Boletim Focus, que trouxe pela primeira vez, depois de 35 semanas de altas, uma queda na projeção para a inflação: de 10,18% da semana anterior, para 10,05% em 2021.
Já o PIB foi novamente revisto para baixo: de 4,71% para 4,65%. Em 2022, o mercado enxerga o PIB a 0,50%.
Amanhã (14), o destaque é a ata do Copom, que deve dar mais detalhes sobre a última alta de 1,5 ponto porcentual da Selic e os passos para a próxima reunião, que acontece no início de fevereiro de 2022 – e quando é aguardado mais um ajuste de 1,5 ponto.
A agenda da semana traz ainda a Pesquisa Mensal de Serviços, do IBGE, também na terça; o IBC-Br de outubro, do Banco Central, considerado uma prévia do PIB, na quarta (15); e o Relatório Trimestral de Inflação, também do BC, na quinta (16).
No campo político, tem votação das mudanças da PEC dos Precatórios na Câmara, lembrando que partes do texto já foram promulgadas pelo Congresso.
No sábado (11), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso determinou a obrigatoriedade de comprovante de vacinação para viajantes que chegam ao país.
Confira a evolução do Ibovespa na semana, em cada fechamento de sessão:
- segunda-feira (13): -0,35% (107.383 pontos)
- semana: -0,35%
- 2021: -10,95%
Destaques da bolsa
Das 91 ações negociadas no Ibovespa, 27 subiram, 1 ficou estável e 64 caíram em relação à sessão anterior.
Mais negociadas
| Empresa | Ticker | Preço | Oscilação |
| VALE | VALE3 | R$ 78,16 | +3,32% |
| MAGAZINE LUIZA | MGLU3 | R$ 6,07 | -4,71% |
| PETROBRAS | PETR4 | R$ 29,57 | -0,27% |
| ITAU UNIBANCO | ITUB4 | R$ 21,63 | -2,39% |
| PETROBRAS | PETR3 | R$ 31,46 | -0,10% |
Maiores altas
| Empresa | Ticker | Preço | Oscilação |
| INTERMÉDICA | GNDI3 | R$ 66,29 | 3,98% |
| HAPVIDA | HAPV3 | R$ 11,60 | 3,57% |
| VALE | VALE3 | R$ 78,16 | 3,32% |
| BRADESPAR | BRAP4 | R$ 55,22 | 3,16% |
| ELETROBRAS | ELET6 | R$ 35,79 | 3,08% |
Maiores baixas
| Empresa | Ticker | Preço | Oscilação |
| COGNA | COGN3 | R$ 2,64 | 8,97% |
| BANCO PAN | BPAN4 | R$ 12,39 | 8,09% |
| MAGAZINE LUIZA | MGLU3 | R$ 6,07 | 4,71% |
| MÉLIUZ | CASH3 | R$ 3,67 | 4,68% |
| GOL | GOLL4 | R$ 18,40 | 4,17% |
Dólar
- segunda-feira (13): +1,07% a R$ 5,673
- semana: +1,07%
Euro
- segunda-feira (13): +0,87% a R$ 6,405
- semana: +0,87%
Criptomoedas*
- Bitcoin: -5,30% a R$ 265.200,35
- Ethereum: -7,55% a R$ 21.368,50
- Tether: +1,90% a R$ 5,68
- Cardano: -9,81% a R$ 6,87
- Binance: -6,65% a R$ 2.976,24
*(variação nas últimas 24h – corte: 18h)
Mercados do exterior
No exterior a expectativa é pela definição, na quarta-feira (15), do Federal Reserve sobre a aceleração da retirada de estímulos.
Na sexta-feira, os preços ao consumidor deram ainda mais argumentos para a tese. O CPI veio acima da projeção: ficou em 0,8% em novembro, quando o mercado esperava por 0,7%. O resultado é o maior para o mês de novembro desde 1982.
Outros bancos centrais também anunciam suas decisões sobre política monetária na semana, com Banco Central Europeu, Banco da Inglaterra, Banco do Japão, da Turquia, México, Chile e Rússia.
O mundo segue de olho na ômicron, mas com menos receios de lockdowns.
Bolsas mundiais
Nova York
- Dow Jones: -0,89%
- S&P 500: -0,86%
- Nasdaq: -1,39%
Europa
- Euro Stoxx 50 (Europa): -0,38%
- DAX (Alemanha): -0,01%
- FTSE 100 (Reino Unido): -0,83%
- CAC (França): -0,70%
- IBEX 35 (Espanha): -0,45%
Ásia e Oceania
- Shanghai (China): +0,40%
- Hang Seng HSI (Hong Kong): -0,17%
- SET (Tailândia): +0,47%
- Nikkei (Japão): +0,71%
- ASX 200 (Austrália): +0,35%
- Kospi (Coreia do Sul): -0,28%
Commodities
Petróleo
- Brent (janeiro 2022): US$ 74,35 (-1,06%)
- WTI (janeiro 2022): US$ 71,19 (-0,67%)
Ouro
- Ouro futuro (fevereiro 2022): US$ 1.788,05 (+0,18%)
