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Tribunal dos EUA poupa Google em processo antitruste e ações da Alphabet disparam

Tribunal dos EUA poupa Google em processo antitruste e ações da Alphabet disparam

Ações sobem após uma decisão favorável no processo antitruste movido pelo governo dos Estados Unidos.

A Alphabet  (GOOG; GOGL34), controladora do Google, registrou alta de cerca de 6% nas negociações pré-mercado desta quarta-feira (3) após uma decisão favorável no processo antitruste movido pelo governo dos Estados Unidos.

O juiz federal Amit Mehta rejeitou a possibilidade de uma divisão estrutural da companhia, permitindo que o Google mantenha sob seu controle tanto o navegador Chrome quanto o sistema operacional Android.

A medida foi interpretada como um alívio significativo para a gigante da tecnologia, que enfrentava o risco de penalizações mais severas após ter sido considerada culpada de práticas anticompetitivas no ano passado. Analistas destacam que o temor de uma cisão vinha pressionando a avaliação de mercado da Alphabet, que agora ganha fôlego diante da decisão judicial.

O juiz, no entanto, impôs restrições pontuais. O Google ainda será obrigado a compartilhar alguns de seus dados de pesquisa com concorrentes e não poderá mais assinar contratos exclusivos para promover e licenciar seus produtos.

O Google não poderá, por exemplo, firmar contratos de exclusividade com fabricantes de dispositivos e desenvolvedores de navegadores. Ainda assim, a empresa segue autorizada a manter acordos estratégicos com parceiros como a Apple (AAPL; AAPL34), incluindo os contratos bilionários para garantir o Google como mecanismo de busca padrão em dispositivos da concorrente — prática considerada essencial para sustentar sua liderança no mercado de buscas online.

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Processo antitruste: ascensão da IA ajuda a poupar Google

O processo, iniciado em 2020 pelo Departamento de Justiça dos EUA, alegava que a empresa mantinha um monopólio ilegal no setor por meio de acordos de exclusão. Embora o tribunal tenha reconhecido a violação às leis de concorrência, Mehta avaliou que a ascensão de novas ferramentas baseadas em inteligência artificial, como o ChatGPT, representa uma pressão competitiva relevante, reduzindo a necessidade de medidas mais drásticas.

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