O bilionário Elon Musk declarou nesta quinta-feira (13) que muitas agências do governo federal dos EUA deveriam ser eliminadas como parte do objetivo do presidente Donald Trump para reformar radicalmente a administração pública do país.
A declaração foi dada durante uma videochamada na Cúpula de Governos Mundiais, realizada em Dubai.
Musk, que lidera o Departamento de Eficiência Governamental (Doge) da administração Trump, reforçou a necessidade de cortes mais profundos na estrutura governamental, visando reduzir custos e equilibrar as contas públicas. Ele comparou a burocracia estatal a uma “erva daninha” que precisa ser completamente erradicada para evitar seu ressurgimento.
“Precisamos deletar agências inteiras, ao invés de apenas deixar parte delas para trás. É fácil. É como deixar uma erva daninha. Se você não remover as raízes, ela cresce novamente. Temos que realmente eliminar agências inteiras, muitas delas“, afirmou Musk.
O CEO da Tesla (TSLA; TSLA34) e da SpaceX destacou algumas das medidas já adotadas sob sua gestão, como um programa de demissão voluntária em massa e o fechamento da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID), principal órgão de assistência humanitária do país.
Musk também classificou os servidores públicos americanos como “burocratas” e disse que seu objetivo, junto com Trump, é restaurar “o governo do povo”.
Trump apoia Musk e promete novas investigações
No último domingo (9), em entrevista à Fox News, Donald Trump defendeu Musk e suas ações à frente do Doge. O presidente americano afirmou que vai instruir o departamento a investigar supostas fraudes nos setores de Educação e Segurança Nacional nos próximos dias.
“Vou dizer a ele muito em breve para ir checar o Departamento de Educação. Ele vai encontrar a mesma coisa. Então eu vou para as Forças Armadas. Vamos checar as Forças Armadas. Vamos encontrar bilhões, centenas de bilhões de dólares em fraude e abuso, e o povo me elegeu para isso“, declarou Trump ao âncora Bret Baier.
O orçamento do Pentágono se aproxima da marca de US$ 1 trilhão por ano. Em dezembro de 2023, o então presidente Joe Biden assinou um projeto de lei autorizando US$ 895 bilhões em gastos com defesa para o ano fiscal de 2024.
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