O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal), um dos mais rápidos registros de inflação no país, ficou em 0,44% na terceira quadrissemana de maio, uma leve alta em relação ao índice de 0,41% registrado na semana anterior, interrompendo um ciclo de queda de quatro semanas consecutivas.
Nos últimos 12 meses, o IPC-S acumula alta de 10,21%, ante 10,17% registrado na quadrissemana anterior. Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Ibre).
Nesta apuração, três das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação:
- Habitação: -2,98% para -2,26%
- Transportes: de 1,10% para 1,17%
- Vestuário: de 1,19% para 1,25%
Nessas classe de despesa, cabe mencionar o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (dentro de Habitação), cujo preço variou -12,77%, ante -15,45% na edição anterior do IPC-S; gasolina, que voltou a aumentar a pressão em Transportes (0,68% para 0,97%); e calçados femininos (0,69% para 1,01%).
Nas outras cinco classes de despesa houve decréscimo em relação à medição anterior do IPC-S:
- Alimentação: de 1,19% para 0,76%
- Saúde e Cuidados Pessoais: de 1,21% para 1,02%
- Educação, Leitura e Recreação: de 3,75% para 3,50%
- Comunicação: de -0,13% para -0,23%
- Despesas Diversas: de 0,70% para 0,64%
Nestas classes de despesa, vale citar os itens: hortaliças e legumes (1,59% para -3,51%); medicamentos em geral (3,74% para 2,52%), passagem aérea (19,60% para 17,97%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,25% para -0,36%) e conselho e associação de classe (0,53% para 0,10%).
A tabela abaixo mostra o comportamento de cada um dos componentes nas últimas quatro quadrissemanas.
O que é o IPC-S
O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) mede quadrissemanalmente a variação do custo de vida para famílias com renda entre 1 e 33 salários-mínimos mensais. Embora a coleta seja semanal, a apuração das taxas de variação leva em conta a média dos preços coletados nas quatro últimas semanas até a data de fechamento.
No caso da terceira quadrissemana, o cálculo vai do dia 23 do mês anterior até o dia 22 do mês atual. O objetivo do cálculo é detectar com agilidade o impacto da inflação nos preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias.
Os preços são verificados em sete capitais do Brasil: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. São levados em conta os seguintes setores: Alimentação, Habitação, Vestuário, Saúde e Cuidados Pessoais, Educação, Leitura e Recreação, Transportes e Despesas Diversas.
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