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Hapvida (HAPV3) reporta prejuízo líquido de R$ 316,7 mi no 4TRI22

Hapvida (HAPV3) reporta prejuízo líquido de R$ 316,7 mi no 4TRI22

A Hapvida (HAPV3) reportou prejuízo líquido de R$ 316,7 milhões no quarto trimestre de 2022 (4TRI22) frente o lucro de R$ 200,2 milhões do quarto trimestre de 2021.

Já a receita líquida subiu 150,2% no período ao alcançar R$ 6,5 bilhões contra os R$ 2,5 bilhões do quarto trimestre de 2021, informou a companhia.

O Ebitda ajustado, por sua vez, subiu 52% no período ao marcar R$ 598,7 milhões contra os R$ 393 milhões do quarto trimestre de 2021.

Imagem mostra o DRE da Hapvida.

Hapvida (HAPV3): balanço

De acordo com o balanço, o ticket médio consolidado do Hapvida em saúde apresentou um acréscimo de 3,8% na comparação com o 4T21. O ticket individual cresceu 2,9% apesar de ainda ter sido impactado pelo reajuste negativo de 8,19% dos planos individuais divulgado pela ANS em 2021, aplicados nos contratos com aniversário entre maio de 2021 e abril de 2022.

O impacto nos contratos ainda reajustados de forma negativa soma aproximadamente R$18,0 milhões. O ticket médio corporativo cresceu 3,6% em comparação com o 4T21, impactado pelo decréscimo de 6,7% (4T22 vs 4T21) no ticket da Promed em virtude de novos contratos, cancelamentos, mudanças de produto e reajustes.

“Adicionalmente, temos a modalidade de pós-estabelecido (vidas e receitas que nos períodos comparativos não eram consideradas para cálculo do ticket médio) que apresenta um ticket inferior, reduzindo em R$3,86 o ticket médio do trimestre. Excluindo ambos os efeitos, o ticket médio teria aumentado em 5,3% (de R$173,92, já excluindo o efeito Promed no 4T21, para R$183,21 no 4T22)”, destacou.

O ticket médio do segmento odontológico apresentou queda de 5,3% proveniente do ticket médio corporativo que caiu 13,4%. Essa redução é explicada pela entrada de um cliente large corporate no trimestre com ticket abaixo da média do segmento. E ainda, aumento da representatividade em 2,3 p.p. do produto “Odonto urgente” no mix.

Relatório

Conforme o relatório, no 4T22 a sinistralidade caixa (que exclui D&A, as movimentações da Peona e da provisão ReSUS) NDI foi de 77,3%, uma queda de 0,3 p.p. na comparação com o 3T22. Na comparação com o 3T22, a sinistralidade foi impactada por:

o impacto do volume de atendimentos de covid se manteve estável percentualmente em relação ao 3T22, sendo de R$22,0 milhões no 4T22;

maior patamar de sinistralidade das empresas adquiridas que compõem o número consolidado da NDI no 4T22. Ao longo da pandemia foram adquiridas diversas operações (CCG, Serpram, Medisanitas e novas unidades operacionais) que estão atualmente passando pelo processo de integração, processos esses que foram adiados devido os aumentos de demanda por pacientes de COVID-19 em 2021. Por se tratar de operações menores e escala limitada, nota-se que a sinistralidade caixa apresenta-se acima do consolidado da NDI, impactando em 1,1 p.p.;

impacto de 0,2 p.p. na sinistralidade em função da perda de receita de R$11,7 milhões decorrente do reajuste negativo dos planos individuais de -8,19% determinado pela ANS; e

impacto nas operações recorrentes da inflação médica e geral e dissidio com pessoal, materiais e medicamentos, localização e funcionamento, serviços de terceiros na rede própria e os custos com a rede credenciada.

Ibovespa

A ação HAPV3 encerrou o dia 28 de fevereiro de 2023 cotada em R$ 4,49.