A Esh Capital apresentou requerimento de instauração de procedimento arbitral contra a Gafisa (GFSA3), informou a construtora em fato relevante encaminhado ao mercado.
De acordo com o documento, trata-se do ESH Theta Fundo de Investimento Multimercado, que é acionista da companhia, representado por sua gestora, e o procedimento arbitral se estende aos administradores da companhia.
Também disse que até o momento não foi notificada sobre a instauração do Procedimento Arbitral, e que, uma vez devidamente citada e ciente do conteúdo da arbitragem, irá apresentar manifestação às alegações apresentadas pela ESH.

Esh Capital versus Gafisa (GFSA3)
Na última semana a Esh pediu a convocação de uma assembleia geral extraordinária (AGE) para propor suspensão de direitos políticos do empresário Nelson Tanure.
O pedido foi feito com base nos cálculos da gestora de que os fundos ligados ao empresário já teriam atingido uma fatia de 50% da Gafisa, fazendo com que a cláusula de “poison pill” seja disparada. A Esh tenta provar que Tanure exerce o controle da Gafisa por meio de um conjunto de fundos, dentre eles os do Banco Master (ex-Banco Máxima).
Acontece que um dos artigos do estatuto da Gafisa determina que “qualquer acionista ou grupo de acionistas que venha a atingir uma participação de 30% do total das ações da companhia” tem a obrigação de realizar uma oferta pública de aquisição das ações dos demais acionistas da empresa. A informação é do Valor Econômico.
Aumento de capital
Na prática, a Esh questiona o aumento de capital da Gafisa, e pede a saída da administração da empresa. Porém, uma decisão liminar da Justiça de São Paulo manteve uma assembleia em 9 de janeiro, que confirmou o aumento de capital na ordem de R$ 78,1 milhões.
Ibovespa
A ação GFSA3 encerrou o dia 13 de janeiro de 2023 cotada em R$ 11,20. O papel reporta queda de mais de 25% no período de um ano.
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