O fundo imobiliário Maxi Renda MXRF11 encerra nesta quinta-feira (25) a fase de participação aberta a investidores gerais em sua 10ª emissão de cotas, com o objetivo de captar R$ 800 milhões. O valor unitário de subscrição é de R$ 10,07, já incluídos os custos. A EQI Research publicou um relatório de análise sobre a nova emissão, recomendando a participação na oferta.
Em relatório assinado pela analista CNPI Carolina Borges, a EQI destaca sua perspectiva de que a nova emissão é positiva para o fundo, uma vez que “continua tendo sua via de aquisição por emissão mais vantajosa”.
Leia também:
Detalhes da 10ª emissão do MXRF11
A 10ª emissão de cotas do MXRF11 visa a captação inicial de R$800 milhões, podendo ser acrescida em 25% em caso de excesso de demanda (lote adicional), perfazendo um montante máximo de R$1 bilhão. O preço de subscrição totaliza R$10,07 por nova cota, com investimento mínimo de uma cota. A oferta é destinada a investidores em geral.
A analista da EQI Research destaca ainda no relatório que as ofertas têm sido uma via de aquisição do MXRF mais interessante do que a compra no mercado secundário em relação ao preço. “Atualmente, o desconto para participar da oferta está em cerca de 1,2%, equivalente a pouco mais de um mês em dividendos. Para FIIs de papel, este é um desconto adequado, na nossa visão.“
Ao recomendar a entrada na oferta, Carolina ainda relembra a qualidade do portfólio, a gestão ativa e o bom carrego do fundo. Além disso, espera-se que o MXRF consiga manter ou até subir marginalmente a distribuição por cota mesmo com inflação e juros mais baixos do que há 12 meses. A gestão estima um retorno de proventos de 11,4% ao ano para os participantes da Oferta.
Sobre o MXRF11
O Maxi Renda é um fundo híbrido, gerido pela XP Asset, e está em operação desde abril de 2012. É um gigante do mercado, com um patrimônio líquido (PL) de R$ 3,2 bilhões e a maior base de cotistas da bolsa: são mais de 1,1 milhão de investidores.
Apesar do mandato híbrido, o portfólio é formado majoritariamente por CRIs, seguido por cotas de outros FIIs. Há uma participação de 4% do total do ativo em permutas financeiras, modalidade em que o fundo possui o terreno e “troca” parte dele pelas receitas provenientes do projeto de incorporação imobiliária a ser desenvolvido.
O FII mais popular da Bolsa
O MXRF é o FII com a maior base de cotistas da indústria no Brasil, somando quase 1,1 milhão de investidores. Foi um dos pioneiros a adotar a chamada “base 10 de negociação”, facilitando o ingresso de novos investidores e atingindo a maior pulverização do mercado. No entanto, o sucesso do fundo não pode ser creditado apenas à sua base de negociação mais acessível. O MXRF oferece uma carteira diversificada de ativos, composta por CRIs (certificados de recebíveis imobiliários), cotas de outros FIIs e permutas financeiras.
Em seu amplo histórico de quase 12 anos, o MXRF já transitou por alguns ciclos de mercado, renegociação de dívidas, vencimento antecipado de operações e execuções de garantias. São eventos relativamente comuns em crédito privado, mas que não trouxeram grandes dores de cabeça para os investidores. Com a carteira diversificada e boa gestão, mesmo eventos que influenciaram negativamente os fluxos de pagamentos dos papéis não impactaram por muito tempo a distribuição do fundo.
Atualmente, o portfólio do MXRF está alocado com 62% do patrimônio líquido (PL) em IPCA+9,16% e 25% do PL em CDI+2,80% ao ano. Nota-se que o MXRF aumentou a exposição ao IPCA, além de elevar a taxa de remuneração média da carteira, que foi um ponto de atenção mencionado na 8ª emissão de cotas.
As operações com permutas financeiras e a carteira de FIIs continuam contribuindo para que o MXRF seja um bom pagador de dividendos com nível de risco intermediário. Nos últimos 12 meses, o FII entregou 12,5% de rentabilidade de proventos, líquido de imposto de renda.
Você leu sobre o MXRF11. Para investir melhor, consulte os e-books, ferramentas e simuladores gratuitos do EuQueroInvestir! Aproveite e siga nosso canal no Whatsapp!
