A EQI Research decidiu manter a composição de sua carteira recomendada de FIIs para o mês de abril. Os 10 diferentes ativos estão divididos entre fundos de papel de risco baixo a médio (50%); fundos de tijolo (40%) de diferentes modalidades, como shopping, renda urbana e logística; e lajes corporativas (10%), segmento mais dependente do ciclo de juros e da atividade econômica.
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“Mesmo em um cenário ainda desafiador para o mercado de FIIs, nossa carteira vem superando o desempenho do principal índice de referência e mantendo uma rentabilidade de proventos próxima a 1,0% ao mês”, explica a analista Carolina Borges, especialista em Fundos Imobiliários da EQI Research, ao justificar a decisão de não modificar a composição da carteira.
A crise no setor de recebíveis, especialmente nos fundos high yield, que vêm sofrendo com inadimplência em algumas CRIs, foi decisiva para manter a posição apenas em fundos de papel mais conservadores. “As operações de crédito dos fundos recomendados continuam saudáveis e sob acompanhamento”, explica Borges..
O desempenho da carteira no período, embora negativo (-0,35), ficou acima do IFIX, o índice da B3 para negociação de Fundos Imobiliários, que teve queda de 1,0 no mesmo período. “Isso mostra que a carteira está equilibrada para o momento atual”, completa a analista da EQI.
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Carteira recomendada de FIIs: veja os destaques
Os melhores resultados foram obtidos pelos fundos imobiliários ALZR11 (+1,31%) e HGCR11 (+1,20%); e as principais contribuições negativas para a carteira vieram do setor de papel, RBRY11 (-1,58%) e VGIR11 (-1,45%).
No caso do ALZR11, a EQI Research informa que 34% das receitas do fundo já tiveram seus repasses corrigidos pela inflação, sendo que mais 20% ainda serão corrigidas neste semestre.
“A gestão reiterou que está buscando novos imóveis para aquisição, de modo a diminuir o nível de caixa. No entanto, vemos que este carrego não é oneroso para o Fundo, que terá oportunidade de realizar outras boas aquisições nos próximos meses”, aponta a analista Carolina Borges.
Já o fundo HGPO11 anunciou ter assinado três renovações de contrato de locação em fevereiro, ao valor de R$ 300/m2, e continua com 100% de ocupação. A gestão informa que a meta para as demais renovações do ano é chegar a valores próximos de R$ 320/m2. “Se concretizadas, tais renovações poderão aumentar consideravelmente a receita para os cotistas”, conclui Borges.
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