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BTLG11 finaliza a maior transação imobiliária logística da história; saiba mais detalhes

BTLG11 finaliza a maior transação imobiliária logística da história; saiba mais detalhes

O fundo imobiliário BTG Pactual Logística (BTLG11) finalizou um contrato de mais de R$ 1,7 bilhão para comprar um portfólio de 13 imóveis em São Paulo. Essa é a maior operação de aquisição de imóveis logísticos já registrada entre os fundos imobiliários.

O fundo, que possui uma área bruta locável de aproximadamente 541 mil metros quadrados, já desembolsou cerca de R$ 1,15 bilhão, correspondendo a 65% do valor total do empreendimento. Esse montante foi levantado em sua recente emissão de cotas, realizada no início deste ano. O saldo restante de R$ 614,25 milhões deverá ser quitado em 18 meses, com correção pelo IPCA.

Em um desdobramento importante, o BTLG11, que é administrado e gerido pelo BTG Pactual, revelou pela primeira vez os ativos incluídos no lote, após a conclusão do negócio. A estratégia visa expandir a presença do fundo em um raio de até 60 quilômetros da capital paulista.

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Detalhes dos imóveis

Os imóveis do portfólio incluem nove galpões do BTLG Louveira, que apresentam uma área bruta locável (ABL) total de 361.922 metros quadrados, correspondendo a 63% da receita do lote adquirido. Em Itapevi, o BTLG Itapevi possui uma ABL de 73.242 metros quadrados, representando 20% da receita.

Já o BTLG SBC I, localizado em São Bernardo do Campo, conta com 47.752 metros quadrados de ABL e 11% da receita. O BTLG Suape, situado em Ipojuca, tem uma ABL de 35.962 metros quadrados e contribui com 4% da receita, enquanto o BTLG Queimados, em Queimados, abrange 22.783 metros quadrados e gera 2% da receita.

O BTLG11 informou que esses imóveis estão atualmente locados a inquilinos com operações relevantes, como Unilever, DHL, Nestlé e Shopee. Os contratos de locação são atípicos e incluem penalidades altas para rescisões antecipadas. O portfólio apresenta um prazo médio de vencimento dos contratos de seis anos.

Impacto para o BTLG11

Em um comunicado ao mercado, o fundo informou que a taxa de capitalização (cap rate) estimada para a transação é de 9,5% ao ano. Essa taxa reflete o retorno esperado sobre o capital investido nos imóveis. Considerando apenas o valor já pago até o momento, o retorno do fundo nos primeiros 18 meses será de 14,6% ao ano.

Além disso, é esperado que o impacto nos dividendos do BTLG11 seja de R$ 0,32 por cota. Nos últimos dois meses, os dividendos distribuídos pelo BTLG11 foram de R$ 0,78 por cota. O fundo agora possui uma área bruta locável (ABL) total de 1,2 milhão de metros quadrados, com 89% dessa área situada em São Paulo, sendo que 71% está dentro de um raio de 60 km do centro da capital.

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