Mais nomes foram anunciados para a equipe de Fernando Haddad. O futuro ministro da Fazenda fez um discurso nesta terça-feira (13) para anunciar o nome de Bernard Appy como secretário especial para reforma tributária.
Mas a fala do futuro ministro também buscou tocar em questões como equilíbrio fiscal, sustentabilidade e confiança dos investidores. Um novo arcabouço fiscal deve vir já no primeiro semestre do ano.
Mais cedo, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, havia antecipado a indicação de Aloizio Mercadante como presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Lula fez o anúncio no Centro Cultural Banco do Brasil, durante a cerimônia que marcou o encerramento do trabalho da equipe de transição.
E o próprio Haddad já havia anunciado o economista Gabriel Galípolo como secretário-executivo do Ministério da Fazenda a partir de 1º de janeiro.
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Após anunciar o nome de Appy, que é considerado uma das maiores autoridades do país na área tributária, Haddad disse que pretende apresentar um novo arcabouço fiscal na apresentação da Proposta de Emenda da Constituição (PEC) da Transição, mas deu a entender que pode antecipar essa divulgação do novo arcabouço.
“É preciso pensar também no médio e longo prazos. É imprescindível ter arcabouço fiscal novo já que o atual não é respeitado”, disse.
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Haddad quer corrigir “distorções” e garantir sustentabilidade das contas públicas
Em seu discurso, Haddad falou que pretende corrigir o que ele chamou de “distorções” nas contas públicas e garantir a sustentabilidade delas. E reafirmou seu compromisso com questões sociais. “Não podemos permitir a corrosão do poder aquisitivo dos salários”, completou.
Em paralelo, o futuro ocupante da Fazenda disse que não se fortalece o estado com descontrole fiscal, mas com previsibilidade e dando confiança aos investidores. Falou que manter a previsibilidade das contas e suprir a necessidade da população pode ser uma saída para o país.
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Nomes para Caixa e Banco do Brasil (BBAS3) nas mãos de Lula
O futuro ministro adiantou também que, embora monte sua equipe econômica, a presidência dos bancos públicos como a Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil (BBAS3) caberá ao presidente eleito. Isso porque explicou que estas duas instituições são consideradas peças-chaves para instrumentos de concessão de crédito para a população.
Haddad disse ainda que o setor privado é considerado fundamental para o país, porque ajuda o estado a não cometer erros, principalmente quando atua como parceiro da administração pública.
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