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Quadro de Klimt se torna obra de arte moderna mais cara de todos os tempos

Quadro de Klimt se torna obra de arte moderna mais cara de todos os tempos

Venda histórica na Sotheby’s redefine o mercado de arte moderna e eleva Gustav Klimt a um novo patamar

O quadro de Klimt que retrata Elisabeth Lederer alcançou um valor histórico e tornou-se a obra de arte moderna mais cara de todos os tempos. Vendida por US$ 236,4 milhões, cerca de R$ 1,25 bilhão, a pintura rompeu todos os limites já vistos em leilões e colocou Gustav Klimt no centro das atenções do mercado internacional.

O lance superou com folga o recorde anterior, pertencente ao “Nu Deitado”, de Amedeo Modigliani, vendido por US$ 157,2 milhões em 2018.

Divulgação: Sotheby’s

A venda que mudou o mercado

O leilão ocorreu na Sotheby’s, em Nova York, e reuniu seis competidores dispostos a travar uma disputa intensa pelo quadro de Klimt. A batalha durou cerca de 20 minutos e contou até com um licitante que entrou na corrida apenas quando o valor já havia superado os US$ 171 milhões. No fim, um comprador anônimo, participando por telefone, levou a obra para casa.

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A relevância da venda não se resume ao valor financeiro. O quadro faz parte da fase tardia de Klimt, marcada por retratos sofisticados e cores vibrantes. A representação de Elisabeth Lederer, filha de um dos maiores patronos do artista, reforça a ligação de Klimt com a elite vienense, algo que se reflete no caráter luxuoso da obra. Com a valorização crescente do autor, a peça se torna referência para colecionadores e museus.

Um acervo histórico e seus bastidores

Antes de aparecer no leilão, o quadro de Klimt pertencia ao colecionador Leonard Lauder, herdeiro da Estée Lauder, que morreu em junho. Durante anos, a pintura foi emprestada à National Gallery do Canadá, permitindo que o público tivesse acesso a uma peça rara e de enorme valor cultural. Para garantir a venda, a Sotheby’s fixou um preço mínimo de US$ 150 milhões, assumindo o risco caso o valor não fosse ultrapassado.

O evento também destacou outras peças importantes, como a polêmica escultura “America”, de Maurizio Cattelan, um vaso sanitário de ouro maciço avaliado em cerca de US$ 10 milhões. Ainda assim, foi o quadro de Klimt que roubou a cena e estabeleceu um novo referencial para o mercado de arte moderna.

O impacto de um recorde

O recorde alcançado pelo quadro de Klimt fortalece a posição do artista dentro da história da arte e mostra como seu trabalho continua a inspirar e movimentar colecionadores em todo o mundo. A valorização atinge também museus, pesquisadores e galeristas que observam com atenção cada movimento desse mercado em constante transformação.

A venda bilionária reforça que a arte moderna ainda tem força para conquistar novos e impressionantes patamares, com Klimt agora ocupando o topo desse cenário.

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