Chefs brasileiros marcaram presença no cenário internacional em 2024, com 17 nomes figurando na lista dos melhores do mundo segundo o The Best Chef Awards. A cerimônia da 8ª edição do prêmio aconteceu em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e trouxe novidades no sistema de avaliação e reconhecimento.
Um novo sistema de avaliação
Nesta edição, o sistema de classificação abandonou o tradicional ranking numérico. Agora, os chefs são reconhecidos por uma escala qualitativa que atribui de uma a três facas, destacando seu nível de excelência:
- Três facas: Maestria culinária de alto nível (80% ou mais dos pontos);
- Duas facas: Status global de destaque (40% ou mais dos pontos);
- Uma faca: Excelentes habilidades culinárias (20% ou mais dos pontos).
Ao todo, 550 chefs foram reconhecidos em diferentes categorias: 97 com três facas, 177 com duas e 276 com uma.
Destaque dos chefs brasileiros
Entre os premiados, dois chefs brasileiros receberam o selo de três facas, posicionando-se como referências globais:
- Manu Buffara, do restaurante Manu, em Curitiba;
- Alex Atala, à frente do D.O.M. e do Dalva e Dito, em São Paulo.
Sete outros brasileiros alcançaram o reconhecimento de duas facas, demonstrando relevância internacional:
- Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, do Origem – Salvador;
- Ivan Ralston, do Tuju – São Paulo;
- Jefferson Rueda, d’A Casa do Porco – São Paulo;
- Rafa Costa e Silva, do Lasai – Rio de Janeiro;
- Janaína Torres, do Dona Onça – São Paulo;
- Alberto Landgraf, do Oteque – Rio de Janeiro.
Além disso, oito brasileiros receberam o reconhecimento de uma faca, destacando-se por suas habilidades culinárias excepcionais:
- Helena Rizzo, do Maní – São Paulo;
- Dante e Kafe Bassi, do Manga Restaurante – Salvador;
- Felipe Bronze, do Oro – Rio e Pipo – São Paulo;
- Kazuo Harada, do Kazuo Restaurante – São Paulo;
- Gerônimo Athuel, do Ocyá – Rio de Janeiro;
- Tássia Magalhães, do Nelita -São Paulo;
- Luiz Filipe Souza, do Evvai – São Paulo.
Os melhores chefs do mundo
Mesmo com o novo sistema, o prêmio mantém um pódio para os três melhores chefs globais:
- Rasmus Munk, do Alchemist – Copenhague;
- Albert Adrià, do Enigma – Barcelona;
- Eric Vildgaard, do Jordnær – Dinamarca.
Prêmios especiais
Outros chefs foram agraciados com reconhecimentos específicos:
- (R)evolution: Albert Adrià, do Enigma (Barcelona).
- Melhor Chef: Ana Roš, do Hiša Franko (Eslovênia).
- Melhor Experiência Gastronômica: Vaughan Mabee, do Amisfield (Nova Zelândia).
- Prêmio de Ciência: Ángel León, do Aponiente (Espanha).
- Criatividade: Paco Méndez, do COME (Barcelona).
- Arte Culinária: Julien Royer, do Odette (Singapura).
Transformações na votação
O número de votantes aumentou de 350 para 568, incluindo chefs, jornalistas e especialistas de 63 países. A seleção agora considera critérios como técnica, maestria de sabor, inovação, sustentabilidade e criatividade, reforçando a busca por excelência na gastronomia global.
A presença de chefs brasileiros nesta lista reforça o papel do Brasil como um celeiro de talentos e inovação na alta gastronomia.
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