A Reauters anunciou em primeira mão que as Tradings de commodities ADM, Bunge, Cargill, Cofco, Glencore e Louis Dreyfus receberam aval sem restrições do órgão brasileiro de defesa da concorrência para criação de joint venture. Além disso, as empresas anunciaram também que pretendem desenvolver e operar uma plataforma de digitalização de processos por meio da utilização da tecnologia Blockchain.
A liberação ocorreu com o parecer do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). De acordo com o órgão, as empresas informaram ainda que irão utilizar tecnologias emergentes. Ou seja, incluindo também inteligência artificial para aumentar a eficiência nos processos de execução pós-negociação em operações de commodities agrícolas comercializadas internacionalmente via portos marítimos.
Bioenergia no Brasil
No caso da Bunge, a joint venture será para combinar seus negócios de bioenergia e etanol de cana-de-açúcar no Brasil. Anunciado à imprensa no início de dezembro, a empresa informou também se tratar de uma extensão da Companhia, a BP.
“Estamos orgulhosos de concluir a formação da BP Bunge Bioenergia. Afinal, ela fornece uma base sólida para desenvolver as capacidades de ambas as organizações. Desta forma, fornecendo uma base sólida para desenvolver a capacidade de ambas as organizações”, disse o Executive Chairman da BP, Mario Lindenhayn.
Infraestrutura
Atualmente, a BP Bunge Bioenergia possui 11 unidades de biocombustíveis em cinco estados brasileiros, com mais de 10 mil funcionários. Em princípio, sua capacidade anual de moagem é de 32 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Além disso, é capaz de produzir mais de 1,5 bilhão de litros de etanol, 1,1 milhão de toneladas de açúcar e exportar 1.200 GWh de energia para a rede elétrica brasileira.
