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Segundo presidente da Petrobras, não se justifica nenhum controle sobre o preço dos combustíveis

Segundo presidente da Petrobras, não se justifica nenhum controle sobre o preço dos combustíveis

Para o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, o preço dos combustíveis tem que ser tratado como o de qualquer outro produto e não se deve definir periodicidade para os reajustes.

Além disso, ele descartou ainda um controle de preços. Pois dessa forma, a atual política de preços é positiva para a companhia e para o Brasil.

“Tem periodicidade para o preço da carne. O preço da carne deu um salto com o choque de oferta. E aí? Vamos fazer periodicidade e controlar o preço da carne? Não, porque o controle de preços pertence ao museu de armas falidas contra a inflação há muito tempo”, disse, durante um café da manhã com jornalistas, na sede da empresa, no centro do Rio.

“Não se justifica nenhum controle de preços de combustíveis, periodicidade. Deixa o mercado livre”.

Segundo ele, não adianta seguir o sistema de preços venezuelanos como tentativa de baratear o custo do diesel.

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“O problema deles [caminhoneiros] é o excesso de oferta. Se cobrarmos diesel a preço venezuelano não vai resolver problema nenhum, só vai criar problemas. Dessa forma, eu espero que esse problema tenha sido resolvido, a questão deixada no passado e os preços sejam livres”.

Em relação ao gás da Bolívia, o presidente informou que em breve o novo ministro boliviano de hidrocarbonetos virá ao Brasil para reuniões de negociação dos contratos entre os dois países que se encerram no fim do ano.

“Não há risco de abastecimento”, garantiu. Além disso, Roberto Castello explicou que pelo contrato atual a companhia ainda tem excedentes do produto a receber.

Leilão

Dando seguimento à fala, o presidente também comentou sobre a adoção da exigência de conteúdo local, na construção de plataformas e produção de equipamentos.

“Esse é um retrocesso enorme. Nós temos uma experiência péssima com conteúdo local”, disse fazendo relação com as indústrias naval e automobilística, que, segundo ele, sempre procuram auxílio do governo.

“A indústria naval e a automobilística estão sempre pedindo algum favor do governo, conteúdo local, subsídio, incentivo fiscal. A indústria automobilística está aí há 60 anos fazendo isso. Sempre se diz que é uma indústria que gera muito emprego”, completou.

Fonte: EBC