O Banco Santander (SANB11) informou que vai ser submetido à assembleia geral extraordinária convocada para o dia 31 de agosto a proposta das incorporações da Bosan e do Banco Olé.
A Bosan tem sede em Belo Horizonte, que tem por objeto a participação no capital social de outras empresas. Todas as ações de emissão da Bosan são do Santander Brasil.
Já o Banco Olé também tem sede na capital mineira, e atua em operações ativas, passivas e acessórias e serviços autorizados aos bancos múltiplos com carteiras de investimento e de crédito, financiamento e investimento.
O Santander é titular de 60% das ações de emissão do Banco Olé e a Bosan é titular dos outros 40%.
Ao adquirir 100% das ações da Bosan, o Santander passa a deter a totalidade também do Banco Olé.
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Objetivo e custo do Santander
Segundo o banco, as incorporações da Bosan e do Banco Olé “têm por objetivo a simplificação da estrutura societária do Santander Brasil, de modo que o patrimônio líquido de ambas sociedades seja integralmente incorporado e absorvido pelo” banco.
“A realização das incorporações está sujeita à obtenção de todasas aprovações societárias necessárias de todas as sociedades envolvidas”, ressalta o Santander.
Comprar o Banco Olé possibilita a assimilação de toda a expertise operacional, capacitação técnica e operacional dele, especialmente nas atividades de crédito consignado.
Os contratos do Santander e do Olé serão unificados em um único código e todos os processos serão implementados junto aos convênios e às processadoras de desconto em folha de pagamento, “de forma a causar o menor impacto possível e sem a ocorrência de qualquer prejuízo às partes envolvidas”.
A estimativa é que valor para a realização das incorporações será de aproximadamente R$ 200 mil, basicamente despesas com assessoria jurídica, auditores independentes e avaliadores.
A operação também não resulta em aumento do capital social do Santander.
AES Tietê (TIET11): AES Corp confirma compra de 18,5% da empresa do BNDESPar
A AES Tietê (TIET11) comunicou nesta quarta-feira (29) que seu controlador indireto, AES, celebrou, por meio de uma de suas controladas, com o BNDES Participações (BNDESPar), contrato para aquisição de 73.834.706 de units de emissão da empresa e de titularidade do próprio BNDESPar.
O montante é equivalente a 18,5% do capital social total da AES Tietê.
“Após a conclusão da operação, a AES passará a deter, por meio de suas controladas, um total de 42,9% do capital social da AES Tietê”, informa em nota.
Em decorrência disso, o acordo celebrado entre AES e BNDESPar deixará de vigorar.
Por fim, a AES também comunicou, “em linha com a estratégia de geração de valor da AES Tietê, que, no prazo de até 6 meses contados a partir do fechamento da operação, submeterá ao Conselho de Administração e aos demais acionistas da companhia proposta de migração desta para o segmento especial de listagem da B3”.
“Esta iniciativa beneficiará à Companhia e aos seus acionistas, tanto pela melhoria das práticas de governança, quanto pelo esperado aumento de liquidez de suas ações”, conclui.
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