O Brasil deverá passar por uma verdadeira “enxurrada” de desestatizações em 2020. A previsão foi feita por Salim Mattar, secretário especial de Desestatização do Ministério da Economia, em entrevista para o jornal Valor Econômico desta sexta-feira (20).
Segundo Mattar, a ideia inicial do governo, que em 2019 conseguiu sair de 67 empresas, é deixar pelo menos mais 120 nas mãos privadas.
O número, no entanto, pode chegar até a 300 privatizações no caso de se concretizar a venda da Eletrobras e de suas 120 subsidiárias.
A ideia de Mattar, que considerou lento o processo do governo em 2019, é apresentar um projeto chamado de “fast track” (via rápida, em inglês).
Na lista de metas a cumprir em 2020, segundo a entrevista para o Valor, está se desfazer de participação direta minoritária da União em 57 empresas.
Até 2022, a ideia é que o BNDESPar deixe de participar de todas as empresas. Mas Mattar não se mostra otimista com o ritmo para venda dos Correios.
“Os Correios vão ser privatizados por orientação do presidente. Porém, estão no PPI [Programa de Parceiras de Investimentos] para fazer “estudos”. Isso não significa privatização dos Correios. Se fosse para ser privatizado, estaria no PND [Plano Nacional de Desestatização]. Nós só temos certeza que vai ser privatizado quando entrar no PND”, pontuou.
- Quer investir com mais assertividade? Então, clique aqui e fale com um assessor da EQI Investimentos!
- Aproveite e baixe nossos materiais gratuitos. Para participar do nosso canal do Telegram e ser informado com todas as novidades sobre educação financeira, economia e finanças, basta clicar aqui.