Uma forte execução no segundo semestre das ações dos EUA empurrou os principais índices de ações para um território recorde. Todavia,  grande parte desse rali foi alimentado por fatores fundamentais, incluindo ganhos corporativos acima do esperado. Assim,  as ações também receberam um impulso do Federal Reserve, que adotou uma política monetária mais acomodatícia, com cortes de três pontos trimestrais em 2019. Esse mercado altista continuará em 2020.

Mesmo com o índice S&P 500 SPX, + 0,42%, teve um bom desempenho. Com isso, os investidores estavam em grande parte céticos quanto às oportunidades de retorno do investimento. Como exemplo, o dinheiro saiu dos fundos de ações dos EUA por grande parte de 2019, enquanto as entradas nos fundos de títulos dos EUA subiram. Contudo, historicamente, isso não acontece no trecho doméstico de uma corrida no mercado em alta.

No entanto, há sinais de que esse funk pessimista está levantando. Nesse caso, não poderia chegar em um momento melhor. Especialistas acreditam que o mercado altista das ações dos EUA tem mais espaço para correr, e deve continuar a elevar os índices de referência no curto prazo.

Por que o mercado está otimista em relação aos estoques nos próximos meses:

• 1. A economia dos EUA continua forte: O ritmo da expansão econômica pode ter diminuído nos últimos trimestres.  Mas o crescimento do PIB ainda é positivo. Os temores de recessão diminuíram amplamente, com as taxas de corte do Fed e a curva de juros retornando a uma inclinação positiva.
• 2. “Brotos verdes” aparecem na economia global: A fraqueza em grandes mercados globais pesou nas expectativas dos investidores no início de 2019. Mas há sinais emergentes de que a desaceleração pode estar em declínio. A força do dólar americano ajudou a impulsionar a demanda de mercados estrangeiros. Além de ter tornado as empresas internacionais mais competitivas.
• 3. Os ganhos da empresa estão prontos para surpreender: O crescimento de dois dígitos nos lucros era comum há alguns trimestres atrás. Mas as expectativas para ganhos futuros moderavam as preocupações geopolíticas e a repercussão da guerra comercial. Portanto, a perspectiva atual exige que os lucros das empresas cresçam apenas a um ritmo de dois dígitos nos próximos trimestres.

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