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Descubra qual é a perspectiva do dólar para 2020 e o que pode alterá-la

Descubra qual é a perspectiva do dólar para 2020 e o que pode alterá-la

Em 2019, a principal moeda do mundo já bateu a máxima histórica de R$4,19. Para 2020, o dólar deve ficar abaixo do valor que a moeda registrou em 2019

Há poucos anos, fazer a conversão dólar-real era a multiplicação da moeda americana por dois. Em 2019, a principal moeda do mundo já bateu a máxima histórica de R$4,19. Mas, para próximo ano, o dólar deve ficar abaixo do valor que a moeda registrou em 2019.

O Relatório de Mercado Focus, um dos mais importantes guias do mercado financeiro brasileiro, projeta o valor de R$4,00 para a moeda americana. A expectativa do Relatório Focus segue a mesma que a última projeção.

Mas inúmeros acontecimentos no Brasil têm feito o nível da moeda subir. O cenário econômico e político brasileiro contribui para a valorização da moeda. Mas o quadro do país não é o único que interfere na moeda.

Sobe e desce do Dólar

O valor do dólar varia todos os dias – dezenas de vezes em um único dia. Essa mudança no câmbio acontece por causa da oferta e procura. Em resumo, essa é a lei que explica a mudança de câmbio.

Ou seja, quanto mais dólar circula no Brasil, mais barato e menor o câmbio da moeda. Mas para isso acontecer é preciso que o cenário de ganhos no Brasil esteja melhor que o cenário de outros países.

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Por exemplo, quanto mais as empresas brasileiras vendem produtos para outros países, mais dólares circulam. Quando as empresas importam demais, maior a procura de dólar. Por isso, a balança de exportação e importação é tão importante. Se as exportações vão bem, menor será o câmbio do dólar.

Outra forma de aumentar a circulação da moeda na economia brasileira é com investimento internacional. Mas as pressões do cenário político dos países vizinhos interfere na imagem latina-americana. Essa desconfiando do mercado afasta os investidores.

É importante lembrar políticas vindas de vizinhos latino-americanos e pela incerteza comercial no exterior. Os protestos no Chile, renúncia de Evo Morales na Bolívia e os escândalos na família Bolsonaro ajudam a afastar possíveis investidores.

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