O Estado do Amazonas, com -46,5%, puxou a fila de quedas na produção industrial de março para abril, segundo os últimos dados divulgados pelo IBGE.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística postou material em seu site confirmando que, na série com ajuste sazonal, 13 dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas.
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Além do Amazonas, que registrou o maior índice de retração, os seguintes locais também fecharam o período negativos: Ceará (-33,9%), Região Nordeste (-29,0%), Paraná (-28,7%), Bahia (-24,7%), São Paulo (-23,2%), Rio Grande do Sul (-21,0%), Rio de Janeiro (-13,9%), Espírito Santo (-16,7%), Minas Gerais (-15,9%), Santa Catarina (-14,1%), Pernambuco (-11,7%) e Mato Grosso (-4,3%).
Os oito primeiros locais – do Amazonas ao Rio de Janeiro – também atingiram o resultado negativo mais intenso da série histórica, iniciada em 2002.
De acordo com o IBGE, os números negativos foram reflexos do isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19, que afetou a produção industrial de todo o País.
Exceções
Os únicos dos 15 locais pesquisados a fechar o período com resultados positivos foram os Estados do Pará e de Goiás, com taxas de 4,9% e 2,3% respectivamente, após ambos terem recuado no mês anterior.
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Comparação com 2019
Em relação ao ano passado, a Indústria despencou 27,2% em abril de 2020 e, assim como ocorrido no índice nacional, 13 dos lugares pesquisados apresentaram resultados negativos, com 9 deles registrando o resultado mais intenso desde o início da série histórica.
Amazonas (-53,9%), Ceará (-53,0%), Rio Grande do Sul (-35,8%), Região Nordeste (-33,1%), São Paulo (-31,7%), Santa Catarina (-30,8%), Paraná (-30,6%), Pernambuco (-29,1%) e Bahia (-26,5%). Espírito Santo (-23,9%), Minas Gerais (-20,4%), Mato Grosso (-11,6%) e Rio de Janeiro (-5,4%) completaram o conjunto de locais com índices negativos nesse mês.
As exceções nessa comparação foram novamente os Estados do Pará e de Goiás, com variações positivas de 37,6% e 0,4% respectivamente.
Acumulado dos últimos 12 meses
A produção industrial recuou 2,9% em abril de 2020 no acumulado dos últimos 12 meses, com quedas em 10 dos 15 lugares pesquisados.
Nesse comparativo, 12 dos locais mostraram menor dinamismo em relação aos índices de março.
Amazonas (de 5,2% para 0,3%), Ceará (de 1,3% para -3,1%), Rio Grande do Sul (de -0,1% para -3,6%), Santa Catarina (de 0,3% para -2,6%), Paraná (de 4,5% para 1,7%), Região Nordeste (de -1,0% para -3,5%), Pernambuco (de -0,2% para -2,7%), São Paulo (de 0,2% para -2,2%) e Bahia (de -0,5% para -2,5%) mostraram as principais perdas entre março e abril de 2020, enquanto Pará (de -1,4% para 2,5%) assinalou o maior ganho entre os dois períodos.
Índice de Média Móvel Trimestral
Houve recuo de 8,8% no trimestre móvel encerrado em abril frente a março, fortalecendo o resultado negativo de 2,4% do mês anterior.
Nesse indicador, a redução foi ainda pior, já que todos os 15 locais pesquisados apresentaram taxas negativas.
De acordo com o IBGE, os mais acentuados foram de Amazonas (-18,6%), Ceará (-17,1%), Rio Grande do Sul (-12,2%), Região Nordeste (-11,7%), Paraná (-10,2%), Santa Catarina (-10,2%), Bahia (-9,8%) e São Paulo (-9,5%).
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