Um levantamento do Centro Nacional de Navegação Transatlântica (Centronave) apontou que ainda não há impactos significativos da pandemia da Covid-19 em suas operações. A entidade reúne as 19 maiores empresas de navegação de longo curso atuando no Brasil, informou o site Broadcast.
Diferente do ocorrido na Ásia, ainda não é esperado um impacto grande, apesar da crise grave na economia.
“Como já alertado anteriormente, existe sim a previsão de escassez momentânea de contêineres refrigerados. Devido ao atraso das descargas em portos congestionados na Ásia, no auge do surto do corona. Para o fim de março é esperada a redução do fluxo de contêineres em até 10%”, afirmou a entidade, em nota.
Apesar do cenário mais apaziguador, a entidade destacou que se a disponibilidade de contêineres refrigerados continuar comprometida. Mas existe a tendência de a situação se agravar a partir de abril com o aumento da demanda.
“(O período) é quando se inicia a safra de frutas brasileiras e seu escoamento”, explicou o Centronave.
Segundo o Centronave, as operações portuárias de contêineres são automatizadas e a maioria de seus terminais opera com mão de obra própria. Portanto, até o momento, não há previsão de redução de escalas.