Em relação ao trimestre anterior, o Produto Interno Bruto calculado pela Fundação Seade para o Estado de São Paulo avançou apenas 0,1% no trimestre encerrado em setembro deste ano.
Nesse calculo estão inclusos os descontados, os efeitos sazonais, com aumento nos serviços (0,6%) e na agropecuária (7,6%), e variação negativa na indústria (-0,2%).
No confronto entre o acumulado nos últimos quatro trimestres e o dos quatro trimestres imediatamente anteriores, a economia do Estado cresceu 2,0%.
Esses dados foram apresentados nesta terça-feira (10).
Concomitante a isso, o PIB paulista recuou 0,5% entre agosto e setembro de 2019, na comparação livre dos feitos sazonais, resultado dos desempenhos na indústria (-2,0%), nos serviços (-0,2%) e na agropecuária (0,6%).
No terceiro trimestre de 2019, observou-se uma melhora da atividade do PIB do Estado em relação ao segundo trimestre, considerado o ajuste sazonal.
Dessa forma, as projeções de crescimento da economia paulista para 2019 foram atualizadas, com máxima de 2,3%, média de 2,1% e mínima de 1,9%.
Em relação ao conjunto da economia brasileira, as projeções para 2019 também evoluíram positivamente, passando de 0,7% para 0,9%.
Desse modo, o diferencial da economia paulista em relação à brasileira decorre do desempenho dos serviços realizados, do comércio e da construção civil.
Em contrapartida, PIB do RS deve fechar 2019 com desempenho superior ao brasileiro
A economia gaúcha deve fechar o ano de 2019 com desempenho superior à média brasileira.
Dessa forma, a projeção de especialistas leva em conta o crescimento acumulado no Estado ao decorrer do primeiro semestre, além de efeitos pontuais que estimulam a atividade e diferentes segmentos entre os meses de outubro e dezembro.
Sendo assim, em relação ao setor de serviços, o comercio começa a ganhar força no final do ano e conseqüentemente, registra aumento na movimentação devido a festas comemorativas como Natal e Ano novo.
Na agropecuária, por exemplo, também surgem estímulos adicionais entre os meses de outubro e dezembro, quando há o efeito da cultura do trigo.
Variação no terceiro trimestre de 2019 frente a igual período de 2018 (em %)

Fonte: DEE
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