Na última quinta-feira (24) a Paranapanema (PMAM3), maior fabricante de produtos de cobre do país, e o banco Scotiabank Brasil chegaram a um acordo após quase um mês de reuniões.
A instituição financeira concordou em suspender o pedido de falência aberto contra a Paranapanema no início do dezembro.
O motivo do pedido é uma dívida vencida desde agosto no valor de R$ 174,4 milhões.
De acordo com o Estadão, a empresa de metalurgia fechou um contrato com o escritório Thomas Felsberg para passar por mais um processo de reestruturação de suas dívidas após ser protestada cinco vezes.
Tribunal susta protestos
No dia 11 de dezembro, a Paranapanema já havia obtido uma liminar do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, sustando todos estes protestos feitos em cartórios pela financeira.
Conforme o site Valor, o acordo saiu de reuniões entre o presidente da fabricante de produtos de cobre e o da subsidiária do banco canadense no Brasil.
Um pacote está sendo negociado com outros nove credores financeiros da companhia para repactuação da dívida.
Venda de ações
De acordo com a Money Times, a EWZ Investments comprou 880 mil ações ordinárias da Paranapanema no início do mês de dezembro e aumentou sua participação na empresa.
Agora eles passam a ter 5,87%, ou seja 2.547.600 ações da companhia, de acordo com o documento enviado ao mercado.
Na data do comunicado, a EWZ explicou: “A companhia ressalta que não possui informações adicionais, e manterá seus acionistas e o mercado informados sobre qualquer desenvolvimento relativo ao objeto deste comunicado, de acordo com as melhores práticas de governança corporativa e com a legislação vigente”.
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