O bilionário George Soros relatou  que o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, e a diretora de operações Sheryl Sandberg saiam controle do Facebook e disse que a empresa deveria parar de veicular anúncios políticos, informou o site Business Insider.

Ao jornal Financial Times, Soros afirmou que Zuckerberg “parece estar envolvido em algum tipo de acordo de ajuda mútua com Donald Trump, que o ajudará a ser reeleito”. Mas não forneceu evidências para confirmar sua reivindicação.

Ele acrescentou que o Facebook deve “andar com cautela e se recusar a postar” anúncios políticos, embora “seja improvável que o Facebook siga essa abordagem”.

O Facebook recebeu críticas de que sua política de não verificar anúncios políticos em sua plataforma permite que os políticos divulguem informações falsas. Mas a rede social argumenta que suas políticas protegem a liberdade de expressão. E reforça que que a publicidade política representa apenas uma pequena parte de sua receita publicitária.

“Mesmo que respeitemos o direito de Soros de falar, ele está errado. Nossa noção de alinhamento com qualquer figura ou partido político contraria nossos valores e fatos. ”, informou um porta-voz do Facebook  ao Business Insider.

Artigo de Zuckerberg

Em uma carta ao Financial Times, Soros se referiu a um artigo publicado por Zuckerberg no Financial Times. Nele, executivos do Facebook disseram que as empresas de tecnologia precisam de regulamentações governamentais sobre publicidade política.

“Não acho que as empresas privadas devam tomar muitas decisões quando entram em contato com os valores democráticos básicos”, escreveu Zuckerberg.

Mas Soros disse que Zuckerberg “deveria parar de encobrir os fatos ao defender fortemente a regulamentação governamental”. E que o Facebook “não precisa esperar pela regulamentação governamental” para parar de exibir anúncios políticos.

Um porta-voz do Facebook disse que a empresa está fazendo “investimentos sem precedentes para proteger nossa plataforma. E reprimir a interferência estrangeira nas eleições em todo o mundo e reprimir informações falsas.

Sandberg e Zuckerberg imediatamente negaram conhecer o esforço. Mas o New York Times informou que Sandberg havia pedido para investigar a relação financeira de Soros.