Assista a Money Week
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Notícias
Operação Lava Jato realiza primeira ação em 2020

Operação Lava Jato realiza primeira ação em 2020

De acordo com matéria publicada no portal do Congresso em Foco, nesta quinta-feira a operação Lava Jato realizou sua primeira ação do ano.

Assim sendo, o Ministério Público Federal (MPF) do Paraná fez denúncia a Paulo Roberto Salvador, que administra e representa a Gráfica Atitude.

De acordo com o órgão, foi praticado crime de lavagem de dinheiro estimado em R$ 2,4 milhões envolvendo Paulo, o ex-diretor da Área de Serviços e dois colaboradores do Grupo Setal/SOG Óleo e Gás.

Entenda como o crime acontecia

De acordo com o Congresso em Foco, o MPF conseguiu identificar que  notas fiscais falsas foram emitidas para fundamentar o pagamento de serviços que não foram realizados.

Essa prática era acobertada por João Vaccari Neto, operador financeiro e tesoureiro, de Augusto Ribeiro de Mendonça, executivo do Grupo Setal/Óleo e Gás e também de Renato de Souza Duque, ex-diretor da Área de Serviços da Petrobras.

Publicidade
Publicidade

Ainda, o portal afirma que houve promessa de pagamento de propina realizada por Augusto Mendonça, para Renato Duque e João Vaccari.

Então, essas propinas foram referentes às obras que ocorreram nos Terminais de Cabiúnas 2 e 3, bem como em três refinarias, sendo uma delas da Petrobras.

Como ocorria a lavagem de dinheiro

Ainda, a publicação traz que durante a investigação verificou-se que houve repasse de ao menos R$ 66 milhões pelo Grupo Setal/SOG Óleo e Gás e as outras empresas que compõem os consórcios e que têm contrato com a Petrobras.

A transferência dos valores era realizado através de contínuos procedimentos de lavagem de dinheiro, com a finalidade de pagamento de propina, fundamentados em contratos e notas fiscais falsas, já que não existiam prestação de serviços.

O grupo transferiu R$ 2,4 milhões criminosamente, através de contrato firmado com a Editora Gráfica Atitude, cujo responsável era Salvador, por solicitação de Vaccari.

Diante dos fatos, o Ministério Público solicita bloqueio dos R$ 2.4 milhões, ressarcimento da quantia à Petrobras, e condenação de Paulo Roberto Salvador.