Diariamente é comum se deparar com uma séries de termos econômicos que parecem complicados à primeira vista. Entre eles, um muito comum mas que, apesar disso, poucas pessoas compreendem é a taxa Selic.
Com muita frequência, as pessoas ligam a televisão ou acessam a internet e esbarram em notícias sobre o sobe e desce desse indicador.
Principalmente neste ano de 2019, onde a Selic caiu quatro vezes, passando de 6,50% em janeiro para 4,50% em dezembro.
Mas afinal de contas, o que é a taxa Selic?
A taxa Selic anual simboliza a taxa de juros básica da economia do Brasil.
Dessa forma ela serve de base para a definição dos juros de todos os contratos de crédito no país.
Além disso a Selic é usada como taxa de remuneração, quando o governo pega dinheiro emprestado. É o caso por exemplo dos títulos do Tesouro Nacional.
Tipos de Selic
A Selic é dividida em duas outras taxas que são utilizadas para situações distintas.
- Taxa Selic Meta: Corresponde à meta definida nas reuniões do Comitê de Política Monetária, que ocorrem a cada 45 dias. Essa é a taxa de juros de referência no país, aquele que ouvimos diariamente nos noticiários.
- Taxa Selic Over: É utilizada como juros nos empréstimos interbancários de curta duração. A Selic over varia diariamente com base na média de juros paga nas operações interbancárias. Desse modo, o Departamento de Operações de Mercado Aberto (Demab), subordinado ao Banco Central divulga diariamente o valor da Selic Over.
Dessa forma, a Selic meta tem mais influência sobre a população em geral, pois interfere diretamente na economia do país.
Inclusive em questões relacionadas à inflação e crescimento econômico. Já a Selic over é mais relevante para os bancos , nas operações de créditos realizadas entre eles.