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Ibovespa futuro abre em baixa com volatilidade no exterior

Ibovespa futuro abre em baixa com volatilidade no exterior

O Ibovespa futuro abriu a sexta-feira (22) em baixa de 0,05%, aos 81.210 pontos. O dólar futuro está sendo negociado a R$ 5,56, com valorização de 0,15%.

No pregão de ontem, a bolsa fechou com alta de 2,10%, para 83.027,09 pontos, no caminho inverso de Wall Street. O volume financeiro negociado foi de R$ 27,796 bilhões.

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O dia está sendo de volatilidade nos mercados futuros de Nova York. Por lá, atenções voltadas para a tensão EUA X China e coronavírus.

No Brasil, o grande tema do dia que pode causar tensão na bolsa será a divulgação na íntegra ou não do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril no Palácio do Planalto. O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), deve anunciar sua decisão até as 17h.

Mercados reagem a EUA x China

Ontem, repercutiu no mercado o projeto do Senado americano para limitar a entrada de empresas chinesas nas bolsas de valores. Se aprovado, só poderão ser listadas empresas que se adequem às normas regulatórias e à auditoria dos EUA, o que exclui empresas controladas por governos estrangeiros, ou seja, todas as chinesas.

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Teve ainda a acusação de Donald Trump de que a China estaria apoiando a eleição do democrata Joe Biden na eleição de novembro.

Agora, junta-se ao enredo o fato de que o governo chinês quer impor uma nova lei de segurança sobre Hong Kong, aumentando seu domínio. Isso desagrada aos manifestantes, que há meses pedem por democracia, e também às potências ocidentais, especialmente os EUA, que prometeram “reação muito forte”, nas palavras de Trump.

A China também anunciou em reunião parlamentar que não irá definir uma meta de Produto Interno Bruto (PIB) para o país em 2020, tamanha a incerteza sobre a economia. O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro chinês , Li Keqiang.

A escalada de tensão aumenta a procura pelo dólar, que avança 0,45% sobre o euro e 0,43% sobre a libra.

Desemprego nos EUA

Nos EUA, ontem foi dia de divulgação dos novos pedidos de seguro-desemprego, com mais 2,438 milhões de reivindicações, o que faz o total ultrapassar 38,5 milhões desde o início da crise do coronavírus.

Busca por vacina

Paralelamente, o mundo continua sua corrida por vacina e testagem em massa, para viabilizar a reabertura das economias em segurança. Os EUA pagaram para a AstraZeneca US$ 1,2 bilhão para garantir um terço das primeiras 1 bilhão de doses planejadas de sua vacina experimental.

A Grã-Bretanha anunciou que irá adquirir mais de 10 milhões de testes de anticorpos contra o coronavírus da Roche e Abbott.

Sobre a possibilidade de uma segunda onda de contágios nos EUA, Donald Trump afirmou que, se ela ocorrer, o país não irá fechar. “Nós podemos apagar os incêndios. Seja uma brasa ou uma chama, vamos apagar”, disse, segundo a CNBC.

As cotações, às 9h10 eram:

Nova York

  • S&P: +0,10%%
  • Nasdaq: -0,03%
  • Dow Jones: -0,01%

Europa

  • DAX, Alemanha: +0,02%
  • FTSE, Reino Unido: -0,33%
  • CAC, França: +0,20%
  • FTSE MIB, Itália: +1,28%
  • Stoxx 600: -0,14%

Ásia

  • Nikkei, Japão: -0,80%
  • Xangai, China: -1,89%
  • HSI, Hong Kong: -5,56%
  • ASX 200, Australia: -0,96%
  • Kospi, Coreia: -1,41%

Petróleo

  • Brent (julho 2020): US$ 34,36 (-4,83%)
  • WTI (julho 2020): US$ 31,91 (-5,93%)

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